Documento da CMS reivindica desenvolvimento e justiça social ao presidente Lula

Trinta e quatro representantes da CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais) estiveram em Brasília nesta quarta-feira (13/12) para entregar ao presidente Lula um documento da CMS que analisa a atual conjuntura, aponta caminhos para o futuro do país, elenca um rol de reivindicações dos movimentos sindical e populares e defende a presença de representantes da sociedade em instâncias como o Conselho Monetário Nacional, conselhos de estatais, agências reguladoras e no Conselho de Política Monetária – Copom (leia íntegra do documento ao final da matéria).

O presidente recebeu a comitiva como quem recebe antigos companheiros de luta e se comprometeu a utilizar o segundo mandato para desenvolver o Brasil. "Não devo a ninguém este mandato", afirmou Lula, conforme a Radiobrás. "Neste mandato vou destravar o Brasil custe o que custar. Não iria me dispor a um segundo mandato para continuar na mesmice."

O coordenador do MST, João Paulo Rodrigues, afirmou após a audiência que "o presidente Lula foi reeleito por uma base de esquerda e sabe que temos força real de mobilização. Vamos disputar espaços no governo com os setores ligados ao capital financeiro e com as forças conservadoras no Congresso”. Para o secretário de Relações Internacionais da CUT, João Felício, “independentemente de alguns segmentos da sociedade querer puxar o governo para o centro, cabe aos movimentos sociais puxá-lo de volta para esquerda”, numa clara mensagem à futura composição do governo.

Após a reunião com o presidente, que durou mais de duas horas, os representantes da CMS e o ministro Luiz Dulci, da Secretaria-Geral da Presidência, conversaram com a imprensa e reafirmaram o compromisso do presidente com o desenvolvimento econômico e social, geração de emprego e emprego e maior investimento em políticas sociais.

Clique aqui para acessar o documento da CMS entregue a Lula.