Militantes do CPERS são presos durante Dia Nacional de Greve

Oito professores estaduais e um estudante da Ufrgs foram detidos pela Brigada Militar na manhã desta sexta-feira (14), quando participavam de manifestação do Cpers/Sindicato no Centro Administrativo do Estado. No grupo estão dois diretores do Cpers. A categoria realiza um dia de lutas pela aprovação do piso nacional da categoria e de protesto contra o desmonte da educação no Rio Grande do Sul. Eles querem discutir as transferências de turmas e o fechamento de escolas no RS diretamente com a governadora Yeda Crusius.

Cerca de 400 professores e funcionários de escola concentram-se na avenida Borges de Medeiros, em frente ao prédio, e uma centena de docentes teve acesso ao saguão do Centro Administrativo. A Brigada Militar foi acionada e interveiu. Relatos de integrantes do Cpers dão conta de que os policiais chegaram a utilizar bombas de gás lacrimogênio durante o conflito com os manifestantes.

Professores marcham até o Piratini para acompanhar audiência com Busatto

Professores e funcionários das escolas públicas estaduais dirigem-se em passeata do Centro Administrativo do Estado em direção à Praça da Matriz neste momento. Eles pretendem acompanhar a audiência prevista entre a direção do Cpers Sindicato e o Chefe da Casa Civil, Cezar Busatto. O encontro foi garantido em negociação entre ambas as partes após o conflito entre os docentes e soldados da Brigada Militar no saguão do Centro Administrativo, que resultou na detenção de oito manifestantes, entre eles dois diretores do sindicato. Os docentes aceitaram deixar o local sob a garantia da liberação dos professores detidos pela BM e encaminhados ao Palácio da Polícia durante a manhã desta sexta-feira (14).

A categoria realiza manifestação desde as primeiras horas da manhã para marcar a luta dos educadores pela aprovação do piso salarial nacional da categoria e para protestar contra o sucateamento do ensino no Rio Grande do Sul. Eles querem discutir o fechamento de escolas e a junção de turmas patrocinada pelo governo Yeda Crusius.

Fonte: CPERS