Coronel Mendes defende pena de morte

Em entrevista à Folha Universal, jornal da Igreja Universal, o comandante da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, coronel Paulo Roberto Mendes, voltou a defender a pena de morte e que os cidadãos devem reagir a assaltos (conselho que contraria frontalmente a orientação oficial da polícia). Além disso, classificou os movimentos sociais que atuam no RS como baderneiros que não respeitam a lei. Em uma outra entrevista, concedida esta semana à TV Assembléia, Mendes também chamou de baderneiros os professores que protestaram semana passada em frente ao Palácio Piratini.

Perguntado pela Folha Universal se os cidadãos têm que reagir a assaltos, Mendes respondeu:

“O artigo 144 da Constituição diz que segurança pública é um dever do Estado, mas responsabilidade de todos. Nos últimos anos, a população cada vez mais coloca o passo para trás, coloca grade, alarme, cachorro. Nada disso resolve. Sempre que tiver oportunidade, o cidadão tem que reagir”.

E sobre a pena de morte:

“Eu sou favorável. A maioria dos delitos graves são cometidos por pessoas com lastro grande de registros criminais. O que fazer? As pessoas matam, cumprem pequena parcela nos presídios e retornam para cometer os mesmos delitos. Vimos agora na Olimpíada que a criminalidade é muito baixa na China porque a lei é forte. A lei tem que intimidar o cidadão. Principalmente o cidadão delinqüente”.