Trabalhadores públicos e privados fazem grande ato contra a crise e Fora Yeda em Porto Alegre



Mais de 3,5 mil gaúchos segundo dados da Brigada Militar, participaram do Dia Nacional de Luta contra a Crise e as Demissões promovido pelas centrais sindicais, movimentos sociais e estudantes nesta segunda, 30, em Porto Alegre.

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Servidores da Ufrgs participaram da Assembléia Geral convocada pela Assurfgs, às 9 horas, e depois saíram em passeata até o Palácio Piratini.

Na assembléia foi abordado o processo dos 3,17%, onde a coordenação da Assufrgs fez um relato da situação e colocou que irá entrar com o pedido de execução em grupos de 10 servidores. Os servidores que ainda não entregaram a procuração autorizando a Assufrgs a entrar com o Processo, devem faze-lo o mais rápido possível. Atualmente já existe na Assurfrgs cerca de três mil procurações. Estas serão encaminhadas em grupos de 10, para que sejam executadas.

A coordenação da Assurfgs alertou que desta maneira poderá haver diferenças entre um e outro processo. Devido ao desmembramento os processos serão distribuídos entre vários juízes e cada um despachará da maneira que achar conveniente.

Vamos dar um basta! Os trabalhadores não vão pagar pela Crise

O Ato Unificado dos trabalhadores público e privados, estudantes, professores, sem terra e sem moradias, convocado pelas Centrais Sindicais marcou a segunda-feira, 30 de março, na frente do Palácio Piratini, em Porto Alegre.

Aqui em Porto Alegre foram três passeatas


Após a assembléia os servidores da Ufrgs, junto com o movimento estudantil e o DCE-Ufrgs e outros movimentos sociais e sindicais. fizeram uma grande mobilização. O Dia 30 de março foi marcado por todas as centrais como Dia Nacional de Lutas pela Garantia do Cumprimento do Acordo por parte do Governo Federal e contra as demissões e o desemprego em massa na iniciativa privada ocasionados pela crise mundial. As centrais Sindicais se mobilizaram em todo o país para realizar manifestações

“Nós não vamos pagar pela crise” esta foi a palavra de ordem que ecoava dos carros de som, assim como o pedido “Fora Yeda”, contra a corrupção no governo do Estado e criticas aos uso de containeres como sala de aula. “Este é o modelo de escola da Governadora” criticavam as lideranças.

As caminhada dos trabalhadores da UFRGS se encontrou com a caminhada dos Estudantes, na faculdade de Educação, e juntos foram até a praça Argentina, onde encontraram lideranças dos Petroleiros e o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLP).

Na praça Argentina, encontraram-se com a caminhada vinda do Colégio Júlio de Castilhos e juntas marcharam até o Palácio Piratini, pela avenida Salgado Filho. Na esquina da Avenida Borges de Medeiros, ocorreu o encontro da passeata das Centrais Sindicais, vinda da avenida Farrapos, que passou em frente aos Bancos da Sete de Setembro para protestar contra a crise e contra o uso dos recursos públicos para salvar banqueiro.

Os trabalhadores não irão pagar a conta pela crise. Não às demissões! Pela redução dos juros, pelos investimentos públicos e em defesa dos direitos trabalhistas e sociais!

O povo não é o culpado pela crise. Ela é resultante de um sistema que entra em crise periodicamente e transformou o planeta em um imenso cassino financeiro, com regras ditadas pelo “deus mercado”. Diante do fracasso desta lógica excludente, querem que a classe trabalhadora pague a fatura em forma de demissões, redução de salários e de direitos, injeção de recursos do BNDES nas empresas que estão demitindo e na criminalização dos movimentos sociais.


Reivindicações:

– Defesa dos serviços e dos servidores públicos! Pelo Cumprimento dos Acordos

– Garantia do emprego! Contra as demissões!

– Redução da jornada sem redução de salários e direitos!

– Por saúde, educação e moradia!

– FORA YEDA!

Organização:

INTERSINDICAL – CTB – CONLUTAS – CUT – Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) –Fórum dos Servidores Públicos Estaduais do RS – Via Campesina – Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) – Marcha Mundial de Mulheres – UNE – UBES – DCE/UFRGS – DCEs – Grêmios Estudantis do Julinho e do Instituto de Educação e outros Grêmios.