XX Confasubra: participe das assembléias entre 27 e 30 de abril

Postado em: 07/04/2009 – 17:51

O XX CONFASUBRA acontecerá no período de 10 a 16 de maio de 2009, em Poços de Caldas – MG no Hotel Vilage inn. O Congresso tem por objetivo definir os rumos da Federação nos próximos anos, inclusive com a eleição da nova diretoria.

A Assufrgs tem participado de todos os Congressos e inclusive indicando coordenadores para a direção da Fasubra. Atualmente conta com o Chiquinho, que foi da coordenação de imprensa da Assufrgs. A Ufrgs e a UFCSPA tem direito a escolher 54 delegados. Para cada 10 presentes na Assembléia, elege um delegado. Por isto a importância da sua participação nas Assembleiass para escolher delegados.

 Calendário de Assembléias da Assufrgs para escolha dos Delegados para o XX confasubra

27/04 – segunda-feira – Assembléia Estação Agronômica             às 8h
28/04 – terça-feira       – Assembléia Ceclimar                               às 11h
29/04 – quarta-feira     – Faculdade de Economia                         às 14h
30/04 – quinta-feira      – Assembléia UFCSPA                              às 14h

Para subsidiar os debates que ocorrerão nas Assembléias, cada grupo político que participa  da Assufrgs irá apresentar um resumo das teses (abaixo), ou podem ser lidas na
integra no site da Assufrgs.

Resumo das Teses que serão discutidas nas Assembléias






TESE “Não temos tempo a perder”

Unidade para os que estão na luta
O coletivo TRIBO, organizado na FASUBRA Sindical, se constitui em uma rede de interlocução política, suprapartidária, atuando no movimento social e sindical, congregando trabalhadores(as) em educação das Instituições de Ensino Superior.
Somos CUTISTAS, por definição política e ideológica, e somos FASUBRA, com a mesma coerência de defesa e fortalecimento dos patrimônios construídos pelos (as) trabalhadores (as).
A política externa do Brasil, nos últimos anos, tem sido marcada pela luta constante contra o protecionismo comercial, praticado principalmente pelos países ricos, que não tem permitido que os produtos agrícolas brasileiros entrem nesses países sem serem sobretaxados.

Disputar nosso projeto
Temos que disputar nosso Projeto: uma Reforma Tributária, que desonere o trabalhador(a), que tribute as grandes fortunas; uma Reforma Agrária, que acabe com o latifúndio no Brasil; Reforma Política, que moralize os partidos políticos; Reforma Urbana, que proporcione a todos, o direito a moradia e ao emprego; Reforma Universitária, que garanta o exercício da autonomia com democracia, acesso e políticas de permanência;

A CUT tem lado
A CUT tem lado respondeu de forma precisa e contundente à crise. A bandeira “Os trabalhadores não vão pagar a Conta da Crise”, apresenta a sociedade e ao governo a disposição a Luta. Conclamou à mobilização e negociação, defendendo os direitos e avançando nas conquistas, com ações de massa, pressionando o Governo Federal, defendendo os direitos dos trabalhadores(as), contra as demissões, e proteção aos setores mais atingidos pela crise.
O governo Lula tem que responder a Crise, cobrando a conta dos verdadeiros devedores, e não da classe trabalhadora, que sempre pagou contas que não devia.

Ampliação das conquistas
O momento requer a ampliação das conquistas, o início da discussão acerca da isonomia salarial e de benefícios no serviço público, o avanço na definição das Diretrizes de Planos de Carreira, o aprimoramento da Carreira, intensificar a luta pelo piso de três salários mínimos e step constante de 5%; resolução imediata para o VBC; Aumento de níveis de capacitação; Debater a reestruturação da Tabela, articulada ao diagnóstico do quadro de pessoal, da terceirização e dos cargos extintos; Abertura de Concursos Públicos nas Universidades para e a substituição gradativa da mão de obra terceirizada.

Paridade entre ativos e aposentados
Para o Coletivo Tribo, a defesa da manutenção da paridade entre ativos e aposentados, é princípio inegociável. O debate sobre a construção de uma política de atenção a saúde dos trabalhadores, deve ser prioridade neste período. A construção de espaços institucionais dentro da CUT, como a Sec. da Educação, de Mulheres e a Coordenação de Serviços Públicos, proporcionou um avanço significativo na organização do setor público, com participação ativa nas Greves, nos processos de negociação e na luta pela implementação da Negociação Coletiva, com definição de Política Salarial e Data Base.

Confira na integra nossa tese no sítio da FASUBRA.

Assinam: Coletivo Tribo de Porto Alegre. Coordenadores da Assufrgs Rosane Souza, Margarete das Neves Antunes; Maria de Fátima Rodrigues; Eudira da Luz; Mozarte Simões; Mauro dos Anjos; Eni Moreira Felix; Nilva Moreira Marques; Maria Neusa Xavier; Carla Somariva; Luis Amaro Freitas; Marcelo Schneider; Everton da Silveira; Luiz Jorge dos Santos e demais membros e simpatizantes do Coletivo Tribo.


TESE Vamos a Luta “vida longa a uma Fasubra de Luta”.

O agrupamento “Vamos à Luta” é uma frente de militantes de esquerda da base da FASUBRA, que surgiu na greve de 2004 com o objetivo de combater o governismo instalado na federação. Estamos organizados no interior da federação, enquanto corrente política organizada.
Nos dias 10 a 16 de maio próximo acontecerá o XX CONFASUBRA. O congresso é a instância máxima de deliberação da nossa categoria. Acontece numa conjuntura de desemprego e perda de direitos como principais fatores de carga da crise sobre a classe trabalhadora. As estimativas de organismos internacionais (para alguns moderados) falam de 50 novos milhões de desempregados no mundo em 2009.

Política para os próximos dois anos
Neste congresso será discutida toda política para os próximos dois anos, desde o cumprimento do acordo por parte do governo, desfiliação da FASUBRA da CUT, a Carreira, Racionalização, o Reposicionamento dos Aposentados, a Privatização dos Hospitais Universitários, até o fim da Autonomia Universitária, que vem sendo destruída pela política de Educação implantada a conta gotas pelo MEC.

Nova direção da Fasubra
Este Congresso elegerá também a nova direção da FASUBRA, que são representantes de sindicatos que ficam na federação representando não mais apenas os filiados do seu sindicato, mas todos os trabalhadores das Universidades. Estes diretores têm a difícil tarefa de não ir somente aos departamentos e centros de suas Universidades, mas de ir a todas as Universidades deste país. Tem a difícil tarefa, por exemplo, de responder as demandas do Amazonas e do Rio Grande do Sul numa mesma semana, transformando assim sua militância numa tarefa política apenas para os que têm coragem de lutar, pois a luta nacional impõe abrir mão de muitas comodidades, inclusive do lazer com a família, só não impõe a perda do sonho da transformação de uma Sociedade justa, fraterna e igualitária.

Muda a correlação de forças
A luta pela mudança na FASUBRA e pela melhora na correlação de forças contra as correntes governistas é muito importante, porque só lá é que muda a nossa vida. É nos fóruns da Federação que se discute e aprova a política que vai ser implementada na Carreira, qual política vai ser feita contra a privatização dos Hus, como fazer o reposicionamento dos Aposentados. Tudo é deliberado lá. É importantíssimo participar do Congresso da FASUBRA, mudar a correlação de forças que existe hoje nela. A política na FASUBRA muda a nossa vida! Portanto vá a assembléia do dia 29 de Abril, participe, Escolha bem aqueles que irão te representar e conscientemente vote na Chapa “Vamos A Luta”.

Assina Luiz Francisco Martins Alves (Chiquinho) coordenador de Aposentados da Fasubra



TESE Por uma Fasubra Classista e de Luta

Somos um coletivo político-sindical formado por servidores da ativa e aposentados da Ufrgs e Ufcspa, integrantes e simpatizantes da Corrente Sindical Classista (CSC) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), referenciadas pela perspectiva socialista. Atuamos desde a década de 80 na Assufrgs e em inúmeras entidades sindicais da Base da Fasubra, Construindo nosso movimento. Neste sentido é que apresentamos nossa contribuição (leia a integra na página da Fasubra) ao debate do XX Congresso da Federação, evento que decidirá os rumos da nossa luta para o próximo período.

Os Trabalhadores, a Educação e o serviço público não devem pagar pela crise
Defendemos que o momento é de juntarmos forças para enfrentar a crise mundial do capitalismo e aprofundar as mudanças no Brasil, no rumo do desenvolvimento soberano, com distribuição de renda e valorização dos serviços e dos servidores públicos ativos e aposentados.
Pensamos que a Fasubra, a partir de sua direção proporcional, a ser eleita neste congresso, deve romper com o unilateralismo da CUT e trabalhar conjuntamente com os movimentos sociais e com todas as centrais sindicais que queiram lutar (CTB, UGT, CGTB, NC, FS, Intersindical, Conlutas e a própria CUT), só assim teremos êxito na manutenção e conquista de mais direito e salários dignos.

Plataforma mínima: Defendemos e Lutamos
* Pelo desenvolvimento nacional com distribuição de renda e mais direitos para os trabalhadores;
* Pela mudança da política econômica com o fim do superávit primário e dos altos juros;
* Pela expansão da Universidade Pública com qualidade, autonomia e democracia através de novas contratações por concurso;
* Fim da terceirização
* E uma política nacional de manutenção das IFES com base na experiência democrática da Ufrgs.
* Pela reestruturação da Carreira na luta pelo cargo único e a ascensão funcional
* Reaver os cargos extintos das classes A,B e C
* Garantia da paridade ativos/aposentados
* Reajuste imediato dos benefícios (vale alimentação, auxilio creche, etc…)
* Solução imediata para o acesso a saúde suplementar que atenda a todos servidores
* Resolução dos passivos referentes ao enquadramento do PCCTAE
* Pela saída da Fasubra da CUT e realização das lutas de forma unitária com todos os seguimentos.

Com estes objetivos, e abertos a participação de todos que queiram somar suas idéias para compor conosco a delegação da Assufrgs ao XX ConFasubra, apresentamos a nominata inicial e parcial que será completada nas assembléias:

Assinam: Neco (Cepsrm), Celso (Progesp), Joana (RU3), Arami, Odeth (Arquitetura), Gilson, Antonio Fiel (Farmácia), Marisane, Eugenio (Bib. Central), Sergio (IPH), Nara, Igor (Física), Zoel (Aposentado), Laura (Enfermagem), Marina (Medicina), Jonacir (Vigilância), César, Gilberto (Tizil), Sandra (Aplicação), Aloisio (Das), Paulinho (HCV), Zé Osório (Veterinária), Silvânia (Aposentada), Maria Marlene (Aposentada), Roseli (Faced).




Tese CUT Socialista Democrática ao XX Confasubra

A Crise da Globalização Neoliberal
A crise da globalização neoliberal marca o contexto internacional e permite que a classe trabalhadora, com pressão social de amplo movimento, questione a dominação do capital e organize programa de transição pós-neoliberal. Para a classe trabalhadora, não é da agenda política disputar qual melhor versão de capitalismo pode ser alternativa ao padrão neoliberal.A luta internacionalista não se organiza por reverter a globalização, mas pela busca de alternativa à globalização do sistema capitalista. Trata-se do exercício de construir um programa de transição anti-neoliberal, mas também anticapitalista.

No Brasil: transição truncada.
O Governo Lula possibilitou avanços em direitos sociais, trabalhistas e sindicais. Em contradição, as políticas monetária e cambial seguem predominantemente liberais e não se superou as medidas flexibilizadoras do governo FHC.Contudo, a partir da opção por um Estado desenvolvimentista, vê-se recuperação do crescimento econômico, parcial do mercado de trabalho, investimento em infra-estrutura social e recuperação de políticas sociais até então alvo central do projeto neoliberal. Há mudanças no investimento em políticas públicas, mas é preciso cada vez mais retomar o Estado como indutor do crescimento. Mesmo com avanços importantes para a classe trabalhadora não podemos descartar a capacidade de recuperação do poder da direita brasileira e de recomposição dos interesses da classe capitalista.

A CUT no acirramento das disputas sociais
A CUT deve disputar os rumos do Governo com objetivo estratégico de construir o projeto democrático-popular. Derrotar a direita eleitoralmente e em seu projeto. É central a construção de plataforma pós-neoliberal, considerando possibilidades abertas pela crise econômica e o projeto com que disputaremos um novo governo em 2010. Deve-se atualizar programa, considerando a fragmentação sindical, limitações estruturais à identidade de classe, dificuldades de mobilizações de massa e tendo como identidade política o fortalecimento e renovação do projeto cutista.- defesa da liberdade de organização e negociação coletiva, organização pela base e lutas salariais ao lado das populares.

Sindicalismo Combativo
A CUT é o sindicalismo combativo com condições de recuperar a centralidade do trabalho para a agenda sindical e potencializar mobilização de massa a partir das contradições do sistema. Isso lhe permite debater sobre o próprio financiamento da ação sindical, sobre organização dos trabalhadores rurais, construir agenda feminista para as trabalhadoras e, ao mesmo tempo, conceber um projeto de Estado indutor de desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho como objetivos centrais. As alianças sindicais devem ser construídas sob protagonismo da CUT e não em disputa com ela. Propomos amplos movimentos e ações políticas unitárias em defesa de direitos da classe trabalhadora, construídos em torno de programas políticos e não de forma pontual e pragmática.

Assina: Tônia Duarte


TESE A Fasubra tem que mudar!!

Estamos a poucos dias do próximo Congresso Nacional da nossa Federação, a Fasubra. É uma oportunidade importante para entendermos o momento que estamos vivendo. Pois estamos no limiar de uma época. Estamos entrando em um século, onde a sede de lucro desenfreado coloca a vida humana e o planeta em risco.
Diante dissso, nossa geração está desafiada a lutar e construir um outro tipo de sociedade. Um sociedade com outros padrões de produção, distribuição e consumo. Essa luta nos impõe um esforço de trabalho conjunto, mas garantida a autonomia e independência de nossos sindicatos e federação em relação aos governos partidos e patrões. Ninguém está contente com uma sociedade onde apenas 3 pessoas tem mais riqueza que o PIB dos 50 países mais pobres do planeta. Esta concentração brutal de renda no mundo só tendem a aumentar neste cenário de crise.


No Brasil não é diferente!
O ano começou com uma crise que era uma marolinha e virou um tisunami. Já são milhares de demissões, fechamento de fábricas, redução de salários e inclusive ameaça por parte do governo de não garantir o nosso miserável acordo de greve, que sequer repõe a inflação do ano. Mas não são todos os que estão mal. Os banqueiros e empresários estão ganhando muito bem. Já foram vários bilhões de reais, de nossos impostos, retirados do Estado para garantir estes senhores.

Bolsa Família dos ricos
O Brasil, mesmo sendo a 8ª economia do mundo, tem 55 milhões de pessoas que vivem com até meio salário mínimo, 14 milhões de analfabetos. Aqui muito se fala dos programas sociais, como o Bolsa família ou Bolsa escola, mas não se denuncia que a verdadeira Bolsa família é a dos ricos. Hoje, 10% do PIB é transferido do estado, na forma de renda mínima para 20 mil famílias mais ricas do país, enquanto o conjunto de programas de complementação de renda mínima para os miseráveis da população, é gasto por ano apenas 0,5% do PIB para quase 10 milhões de famílias.

Queremos nossos direitos
Se ao contrário do que tem declarado o governo, o dinheiro não está faltando para os ricos, nós queremos a nossa parte. Neste Congresso alguns pontos são fundamentais. A defesa de nosso acordo de greve, incluindo o step constante e sua antecipação para maio. A luta por aumento real de salário, aposentadorias e pensões e a correção do vale-alimentação. Retomar a luta pela isonomia e carreira do conjunto do funcionalismo público. Uma grande campanha pelas 30 horas, para garantir mais empregos.

A imediata desfiliação da CUT e Por uma nova direção na Fasubra

Assinam esta tese os coordenadores: Berna Menezes, Silvio Correa, Miguel Ribeiro, Shirley Funck, Salete Wiggers, Fabiano Porto, Maria de Lourdes, Júlio Antônio, João Batista e outros/as companheiros/as que por motivo de espaço não pudemos relacionar.