Vários segmentos dos servidores públicos cruzaram os braços por melhores salários

Vários segmentos dos servidores públicos cruzaram os braços por melhores salários. Estão em greve os trabalhadores do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), que aguardavam desde o dia 16 de julho posicionamento do Governo sobre cinco reivindicações.

A greve começou na última segunda-feira (30).

Os funcionários do FNDE querem: redução de 24 para 13 padrões; redução de 18 para 12 meses de interstício entre progressões; redução de 60 para 36 meses de interstício para promoção por capacitação profissional; GQ para nível médio diferenciada para aperfeiçoamento, graduação e especialização; e equiparação das tabelas da Carreira e Plano Especial de Cargos do FNDE.

Ministério do Trabalho
O movimento dos servidores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é para que o Governo reajuste a tabela salarial.

A Secretaria de Recursos Humanos (SRH) quer condicionar as negociações ao fim da greve. Os servidores relutam.

Calendário de atividades do movimento:

Os grevistas realizaram hoje Plenária Nacional dos Servidores do MTE/SRTE. E também fizeram reunião do Comando Nacional de Greve com o Ministério do Planejamento para apresentar a resposta dos servidores à proposta do Governo, às 17h, na SRH.

Caso os servidores não aceitem a proposta do Governo, haverá, nesta quita-feira (3), atos nos estados pelo atendimento das reivindicações.

Na próxima semana, nos dias 9 e 10, um caravana vêm a Brasília. E haverá ainda audiência pública na Câmara dos Deputados.

Inep
Os servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aprovaram, em assembleia realizada, nesta terça-feira (1º), indicativo de greve a partir do meio-dia desta sexta-feira (4).

Na última sexta-feira (27), os servidores decidiram rejeitar o relatório final do Grupo de Trabalho por não incluir nenhuma das reivindicações da categoria, que são:

– Redução de 24 para 13 padrões;

– Redução de 5 para 4 o número de classes de capacitação;

– Redução do prazo para progressão entre os padrões de 18 para 12 meses;

– Redução do prazo para promoção por capacitação de 60 para 36 meses;

– Criação de gratificação por graduação para o nível intermediário;

– Retribuição por Titulação e Gratificação por Qualificação definidas em bases percentuais e diferenciadas (especialização – 27%; mestrado – 52,5% e doutorado – 105%);

– Unificação das tabelas do plano de carreira (pesquisadores e técnicos) e do PEC-Inep;

– Revisão do VB e do ponto da Gdiae;

– Criação de comissão permanente para o desenvolvimento do plano de carreira.

O Sindsep/DF informou a decisão da categoria à direção do Inep e aos ministérios da Educação, e do Planejamento, bem como à Condsef.

Fonte: Agência DIAP