Infeliz Natal na Ufrgs: Cerca de 400 funcionários terceirizados correm o risco de ficar sem emprego

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A Multiágil empresa terceirizada que ganhou o processo de licitação não pode assumir o processo de limpeza da Universidade Federal do Rio Grande do Sul hoje (21/12), porque a empresa Ondrepsb que fazia o serviço entrou com um pedido de liminar, na sexta-feira (18/12).

Hoje pela manhã, a empresa que ganhou a licitação estava a postos para colocar os seus funcionários nos novos postos e entrou com outra liminar para cassar a liminar da Ondrepsb, no entanto a universidade não recebeu a notificação oficial.

Diante do impasse, os trabalhadores da Ondrespb foram impedidos de entrarem nas unidades para trabalhar, enquanto a situação não fosse resolvida.

A maioria dos trabalhadores possuem mais de 10 anos de trabalho. Uma senhora que não quis se identificar entrou junto com a empresa e tem 14 anos e alguns meses de serviços prestados. "A gente fica nervosa. Estamos sendo tratadas como um animalzinho". Outra reclamou que a empresa não falou a posição correta do que está acontecendo. "Eles estão nos forçando a pedir demissão ou fazer acordo. Eu não vou pedir as minhas contas", destacou outra. "Quando chegamos para trabalhar eles não falaram nada. Depois veio um pessoal aqui masn não falou nada também. Acho que estava com medo que nós fizemos algum tipo de tumulto",.

A coordenadora da Assufrgs, Bernadete Menezes procurou contatar a Reitoria para ver como estava a situação e intervir em favor dos cerca de 400 trabalhadores da empresa Ondrespb que estão ameaçados de ficarem sem trabalho em pleno Natal e Ano Novo. Procurou o Reitor, mas foi informada que ele estava de férias, No estacionamento da Reitoria encontrou ao vice-Reitor, Rui Opermann, que diante da sua ponderação respondeu que estava preocupado com a situação "da limpeza da Ufrgs"

"A situação é esdrúxula" explicou a coordenadora da Assurfrgs, Bernadete Menezes, se referindo ao fato de trabalhadores com 15 anos de serviço estarem ameçados.

Hoje a Universidade já está sem limpeza, pois a situação dos funcionários é precária.

Os Trabalhadores estavam concentrados nas Prefeituras Universitárias dos Campus Centro (atrás da Faculdade de Direito), Vale e Saúde aguardando a resolução do problema.