GT Antirracismo da ASSUFRGS aprova calendário cheio para o mês do trabalhador

O Grupo de Trabalho de Políticas Sociais e Anti-Racismo se reuniu ontem (27/04), às 17h30min no Auditório da ASSUFRGS. Como encaminhamento da reunião, se aprovou o mês de maio como um mês de intensas atividades do GT sobre Ações Afirmativas, com atividades em Pelotas e na UFRGS.

Seminário Regional de Raça e Etnia na UFPEL
No mês do trabalhador, o GT estará ajudando a organizar o Seminário Regional sobre Raça e Etnia, que será realizado no dia 13 de maio na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), com o objetivo de fortalecer o recém-criado GT de Raça e Etnia do Sindicato dos Trabalhadores da UFPEL. O GT da UFPEL foi criado com forte inspiração no trabalho realizado na ASSUFRGS. “O nosso GT foi referência para que eles criassem lá, por isso temos que ajudá-los a se fortalecer”, ressalta Nara Francisca da Costa, trabalhadora do Instituto de Física e membro do GT.

Nos próximos dias, o GT estará trabalhando nas propostas sobre os temas a serem abordados em Pelotas. “Sabemos que a UFPEL bastante conservadora, que não aprovou as cotas, queremos dialogar com nossos companheiros de lá pra saber a quantas anda a organização do movimento antirracista lá”, afirma Chiquinho, trabalhador aposentado da UFRGS, também participante. Ficou definido que a kombi da ASSUFRGS levará os participantes do GT até o evento. A partir de agora, o trabalho será intenso para a organização do evento.

3º Seminário do GT Antirracismo
Ao mesmo tempo em que ajuda a organizar a luta antirracista em Pelotas, o GT não se esquece da UFRGS e decide aprovar para a última semana de maio o 3º Seminário do GT Antirracismo, para ser realizado na UFRGS. A ideia é a de fomentar o debate sobre o papel da Universidade na Promoção das Ações Afirmativas como as cotas e a lei 10.639, que institui o ensino de História Afro-Brasileira na educação básica. Um dos pontos levantados na reunião é que se passaram 7 anos da aprovação da Lei e até hoje a UFRGS não se preocupa em formar professores para ensinar História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas, como diz a lei.

O objetivo é realizar um debate que atinja não só colegas trabalhadores, mas estudantes, docentes, e a sociedade, procurando dar visibilidade a necessidade da UFRGS aprimorar seu papel na promoção de ações afirmativas. “Chamaremos estudantes, professores, Reitoria e quem quiser nos ajudar nesse evento”, informa Maria de Lourdes Ambrósio, a “Lurdinha”. “Vamos ter muito trabalho no mês do trabalhador, mas é por uma boa causa” sorri Joana de Oliveira, também integrante do Grupo.
Participaram da reunião ainda Gilson Silva dos Santos (Farmácia), Schirlei Funck (ASSUFRGS), Marisane Odorizi (Bib. Central), Luciane da Silva (SAE), e Igor Corrêa Pereira (ASSUFRGS).

Fonte: Coordenação de Imprensa da ASSUFRGS