Servidores antigos da UFCSPA ficaram indignados em reunião com Reitoria

Segundo a matéria postada no dia 28 de julho no site da Assufrgs: ‘Reitoria da UFCSPA reuniu-se com técnicos novos e antigos‘’, algumas manifestações de leitores do nosso site e mesmo técnicos da UFCSPA (não serão citados nomes), sugeriram que a Assufrgs providenciasse uma nova matéria. A indignação dos técnicos antigos ocorreu porque na reunião com a reitora, Miriam da Costa Oliveira, no dia 21 de julho, o vocabulário se referindo aos antigos técnicos foi muito negativo.

Na sexta-feira, dia 30 de julho, tentamos contato com a pessoa que deixou sua declaração postada no site da Assufrgs, se referindo a reunião, leia a revolta da pessoa: “Prezados, esta reunião veio provar a grande divisão que a nossa querida administração esta fazendo entre os técnico antigos e os novos, fazendo reuniões em separado com a desculpa esfarrapada de não ter espaço, chamou os antigos de servidores de lentos e mais umas babaridades. O legal é que antes de 2007 nós éramos a nata e agora viramos cavalos velhos que servem somente para virar cola’’.

A leitora se referiu a duas reuniões: no dia 14 de julho somente para os técnicos novos e no dia 21 de julho, somente os antigos. Nesta última, eles foram lembrados que deveriam se adaptar aos novos tempos, entristecendo muitas pessoas presentes.

Na segunda-feira, 2 de agosto, alguns técnicos, que não terão os nomes citados, por motivos óbvios, expuseram de modo muito censurado o sentimento de tristeza que a reitora deixou no dia da reunião. Chamando os mesmos de lentos e que não conseguiam seguir de forma ágil os processos, tornando assim tudo muito devagar, que deveriam correr atrás da máquina ao invés de ficarem estagnados.

Uma pessoa saiu chorando da reunião e muitos se revoltaram, porém nota-se de forma muito clara ao conversar com estas pessoas, o medo e a falta de liberdade dentro da Instituição.

Num depoimento ficou muito claro a maneira da administração da UFCSPA: ‘’Acho que muitas pessoas exageraram se revoltando, pois a reitoria desde que assumiu tem um jeito ‘’nada delicado’’ de tratar os técnicos, não existe elogios, nunca existiu e nem haverá para quem conhece e já se acostumou’’. Em outra declaração um técnico demonstrou fragilidade emocional aparentando medo e receio em seu ambiente de trabalho ao tentar expor sua avaliação à reunião e preferiu se calar diante dos fatos.