Moção de solidariedade ao povo palestino

Pelo Reconhecimento do Estado Palestino; Contra o Extermínio do Povo Palestino 

 

Desde a Declaração de Independência do Estado Palestino, a 15 de novembro de 1988, na 19ª Seção do Conselho Nacional Palestino, em Argel, este Estado foi reconhecido por mais de 110 nações, pela Organização de Unidade Africana, pela Conferência dos Países Islâmicos, todos países socialistas, pelo Movimento dos Países Não Alinhados e pela Liga dos Estados Árabes.

Diversos movimentos políticos têm firmado declarações condenando a política de repressão contra a população palestina nos territórios ocupados por Israel desde 1948 e chamando à criação de um Estado independente para o povo palestino.

Na verdade, o maior problema é que os israelenses estão querendo resolver um problema político com uma solução militar. Pensam que ao impor medidas cada vez mais temíveis, assassinas, forçarão o povo palestino a se render. O resultado tem se mostrado contrário, a Intifada tem demonstrado que por mais cruel que seja a agressão, os palestinos resistirão.

Queremos, insistentemente, que a Intifada siga enfrentando a ocupação. Que o mundo veja que estão quebrando os ossos e matando recém-nascidos no ventre das mães palestinas. Que o mundo veja, sem confusão, a verdadeira natureza da situação palestina.

Depois de 66 anos de luta legítima contra a opressão de Israel, grande parte do mundo ainda chama os palestinos de “terroristas” e “agressores”. Que o mundo compreenda por fim, quem são os verdadeiros agressores e terroristas, e quem tem sido durante todo o tempo.

A ASSUFRGS chama a sociedade brasileira, a todos os homens e mulheres amantes da paz e da justiça, especialmente àqueles que têm sofrido os mais diversos métodos de repressão e violação de seus mais elementares direitos humanos, a redobrar seus esforços para que se reconheça de imediato o Estado Palestino independente em solo pátrio, que os Territórios Palestinos ocupados por Israel sejam devolvidos, para que de uma vez por todas se faça justiça a um povo que durante várias décadas tem sido privado de seus direitos nacionais.

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