Fórum do Serviço Público Federal se mobiliza contra cortes do orçamento

Após as recentes notícias de corte no orçamento, em prejuízo da classe dos trabalhadores do serviço público, lideranças sindicais do ANDES-SN, ASFOC-SN, CONDSEF, CTB, FASUBRA, FENASPS, SINAL, SINASEFE, SINASEMPU, SINDIFISCO e UNACON-Sindical se reuniram com a meta de definir um plano de ação, com o objetivo de mobilizar a categoria para o enfrentamento junto aos gestores da máquina pública. Os sindicalistas defendem aumentos salariais, a manutenção de direitos adquiridos e ampliação dos espaços de diálogo entre governo e as entidades sindicais.
Os sindicalistas organizarão nos dias 31 de janeiro e 01º de fevereiro de 2015 Reunião ampliada das entidades do Serviço Público Federal em Brasília e para o dia 02 de fevereiro entregarão manifesto no Ato de posse dos deputados federais e senadores, objetivando cobrar dos parlamentares que se posicionem ao lado de suas reivindicações.
Foi consenso da reunião a necessidade de mobilização do setor público federal para disputar as prioridades orçamentárias do governo. Os sindicalistas mostraram inconformidade com o anúncio de cortes principalmente no Ministério da Educação, que teve 31% de seu orçamento bloqueado provisoriamente com a justificativa da “austeridade fiscal”. Chamou a atenção das lideranças sindicais que o maior bloqueio de recursos seja justamente na área que o governo havia anunciado como prioridade, que é a educação.
Centrais sindicais anunciam Marcha da Classe Trabalhadora
Também preocupados com as medidas restritivas dos direitos dos trabalhadores, centrais sindicais estão anunciando agenda de lutas para janeiro e fevereiro. Dia 28 de janeiro haverá Dia Nacional de lutas com mobilizações nas capitais do país. No dia 28 de fevereiro haverá Marcha unificada da Classe Trabalhadora em São Paulo. O mote das mobilizações é contra a retirada de direitos como as representadas pelas MPs 664 e 665 que representam restrições ao direitos trabalhistas e previdenciários e pela afirmação da agenda da classe trabalhadora. CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB estão organizando o Ato.

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