Centrais sindicais convocam 19 de fevereiro como dia de luta contra a Reforma da Previdência

Foto: Bloco da Assufrgs em ato nacional contra a reforma da Previdência (05/12/17, Porto Alegre)

Reunidas na última quarta-feira (31), diversas centrais sindicais convocaram uma jornada de lutas contra a Reforma da Previdência, que promete ser colocada para votação em 19 de fevereiro, logo após o Carnaval.

O mote da mobilização é “Se botar pra votar, o Brasil vai parar”. As centrais convocaram suas bases, em nota, a realizarem assembleias e plenárias regionais, ações de conscientização, pressão nos parlamentares dos estados e atos no Congresso Nacional. A jornada culmina em um Dia Nacional de Lutas no dia da votação da reforma pela Câmara.

A coordenação da Assufrgs Sindicato tem como entendimento a necessidade da construção de uma nova greve geral o quanto antes e irá propor à Fasubra adesão à agenda tirada pelas centrais sindicais, como dia de paralisação nacional da categoria.

 

Leia a nota das centrais: 

Centrais realizarão Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência

Em reunião manhã desta quarta-feira (31), as centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, Intersindical) aprovaram a realização de uma Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência.

Na oportunidade, as centrais repudiaram a campanha enganosa do governo Michel Temer para aprovar a Reforma da Previdência. E orientam para o próximo dia 19 de fevereiro um Dia Nacional de Luta.

Com a palavra de ordem “Se botar pra votar, o Brasil vai parar”, as centrais orientam suas bases a entrarem em estado de alerta e mobilização nacional imediata, com a realização de assembleias, plenárias regionais e estaduais, panfletagens, blitz nos aeroportos, pressão nas bases dos parlamentares e reforçar a pressão no Congresso Nacional.

As centrais sindicais conclamam suas bases a reforçar o trabalho de comunicação e esclarecimento sobre os graves impactos da “reforma” na vida dos trabalhadores e trabalhadoras.

A unidade, resistência e luta serão fundamentais para barrarmos mais esse retrocesso.

Antonio Neto, presidente da CSB

Adilson Araújo, presidente da CTB

Wagner Freitas, presidente da CUT

Edson Carneiro Índio, secretário-geral da Intersindical

Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força), presidente da Força Sindical

José Calixto Ramos, presidente da Nova Central

Ricardo Patah, presidente da UGT