Frente Parlementar Mista Pela Valorização das Universidades Federais lança nota em defesa da autonomia universitária

A Frente Parlamentar Mista pela Valorização das Universidades Federais do Congresso Nacional divulgou nota defendendo a autonomia universitária. Nota é publicada após Governo Federal não acatar decisão da comunidade universitária na eleição para reitor na UFTM. O caso ocorreu também na UniRio e UFGD. Saiba mais.

Confira o texto abaixo:

A Frente Parlamentar Mista pela Valorização das Universidades Federais lamenta a decisão do Governo Federal de não acatar a decisão da comunidade acadêmica da Universidade Federal Do Triângulo Mineiro (UFTM). Em consulta a comunidade acadêmica, em 2018, ficou explícita a opinião da comunidade ao dar ao professor Fábio Fonseca ampla maioria de votos, decisão essa ratificada em eleição feita também no Conselho Universitário.

Não há o que questionar em termos da legalidade e da regularidade da eleição do Professor Fábio Fonseca. Em favor da coesão interna da instituição e da legitimidade da gestão reitoral, tudo recomendaria a nomeação do nome escolhido pela comunidade universitária.

A Frente pela Valorização das Universidades Federais reafirma a defesa intransigente da autonomia universitária e da democracia interna das Universidades Federais e lamenta a posição do governo Bolsonaro em não acatar o resultado da consulta à comunidade acadêmica, através da lista tríplice, que vinha sendo respeitada por governos anteriores desde o governo Fernando Henrique e, religiosamente, nos governos Lula e Dilma.

Neste sentido, manifestamos nosso apoio e solidariedade à comunidade universitária da UFTM e ao Professor Fabio Fonseca. Lutaremos para que essa situação excepcional não se torne regra, e que as próximas nomeações respeitem as decisões da comunidade universitária.

Brasilia, 18 de junho de 2019.

Coordenação da Frente Parlamentar Mista pela Valorização das Universidades Federais

Deputadas/os Margarida Salomão, Alice Portugal, Edmilson Rodrigues, Túlio Gadelha e Danilo Cabral.