25 DE NOVEMBRO – Dia Internacional de Luta pelo fim da Violência Contra Mulher

PROGRAMAÇÃO

Local: em frente a FACED/UFRGS

7h – Exposição Negros e Negras que Constroem a UFRGS, panfletagem com intervenções.

9h – Filme “O Grande Tambor” – Sobre a trajetória do Sopapo e o Grio Giba Giba, com debate e intervenções ao final;

13h30min. – Roda de conversa sobre a violência contra mulher e, principalmente, contra mulheres negras.

Com: Marlise Paz – “Universidade Pública, tô dentro”, Rejane Aretz – “Movimento Contestação e Setorial de Mulheres do PSOL” e Andrea Aquino Ferreira – “GT Mulheres da Assufrgs”.

15h – OFICINA e construção de Abayomi com o Griô de Tradição Oral Edu Nascimento e o grupo Iyalode Idunn. – TRAGA SEU TECIDO (de preferência colorido).

16h – OFICINAS com SOPAPO com o Griô de Tradição Oral Edu Nascimento e o grupo Iyalode Idunn e de TURBANTES com Letícia Maria e Joana Oliveira.

 

Porque no 25 de novembro:

A data de 25 de novembro de 1960 ficou conhecida mundialmente por conta de um ato de violência cometida contra mulheres. As irmãs Maria Teresa, Minerva, e Dominicanas Pátria, conhecidas como “Las Mariposas”, que lutavam por soluções para problemas sociais de seu país foram perseguidas, diversas vezes presas até serem brutalmente assassinadas. Na Colômbia em Bogotá, em 1981, foi decidido por organizações de mulheres de todo o mundo reunidas, homenagearem as irmãs, que responderam com sua dignidade à violência, contra a mulher. A partir daí, 25 de novembro passou a ser conhecida como o “Dia Latino Americano da Não Violência Contra a Mulher”. A ONU,em 1999, proclama essa data como o ”Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher” a fim de estimular que governos e sociedade civil nacionais e internacionais realizem eventos anuais para extinguir a violência que destrói a vida de mulheres.

A violência contra mulher mata todos os dias!

A violência contra mulher precisa ser combatida todos os dias, porque mata, são problemas que convivemos diariamente e muito pouco fazemos para combater. O feminicídio – que é a morte de mulheres por conflito de gênero – aumentou de 2003 a 2013 em 58% entre as mulheres negras. A violência contra mulher, em sua maioria, vem de seus próprios companheiros em casa, nas suas relações familiares, a cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil. A violência também ocorre nos espaços públicos e privados e não é só agressão física, é também psicológica e moral… agressões verbais reduzem a autoestima e fazem as mulheres se sentirem desprezíveis; causam danos à saúde: geram estresse e enfermidades crônicas. A violência interfere na vida, no exercício da cidadania das mulheres e no desenvolvimento da sociedade em sua diversidade. Essa luta é nossa e de todos que se comprometem pela defesa Direitos Humanos.

 A ASSUFRGS no GT Mulher vem discutindo esse tema e, com esse foco, propõe um dia de reflexão e luta. Teremos um dia cheio de atividades e debates que serão realizados pelo GT Mulher da Assufrgs em conjunto com o Programa de Extensão da FACED/UFRGS “Universidade Pública, tô dentro” do Movimento Contestação. Com objetivo revelar a dimensão do feminicídio, denunciar o aumento do número de casos de mortes de mulheres, principalmente as negras e chamar a atenção sobre a impunidade. Neste Dia 25 de novembro será um dia importante para manifestar, lembrar, protestar e mobilizar a sociedade e o estado contra a violência à mulher.

“Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres. ” (Rosa Luxemburgo)

 

 

 

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