Assembleia da ASSUFRGS decide: ponto eletrônico só após a flexibilização!​


 

Apesar do período de férias, os trabalhadores da UFRGS, UFCSPA e IFRS, fizeram mais uma ​grande assembleia tendo como pauta a luta pela implantação da flexibilização da jornada de trabalho. Mais de 220 pessoas estiveram presentes. O Reitor da UFRGS pretende implantar o ponto eletrônico para todos os técnicos da Reitoria a partir do dia 18/1 e quer que essa seja a realidade em toda a Universidade até o final de março. A celeridade desse processo contrasta com a lentidão de todas as questões que efetivamente beneficiam a comunidade universitária, como a implantação da flexibilização da jornada de trabalho, que garante a UFRGS aberta nos três turnos.

A Assembleia Geral deliberou que, até a conclusão da implantação da jornada flexibilizada, os trabalhadores vão manter o registro de frequência manual, sem adotar o registro eletrônico. Essa decisão foi tomada também devido ao entendimento de que o sistema que vem sendo implantado pela Reitoria da UFRGS não é um registro seguro da jornada dos trabalhadores.

Foi registrado o apoio aos colegas da Faculdade de Odontologia e Progesp que tem resistido ao ponto eletrônico e ao assédio moral.

Na parte de informes, foi divulgado que a coordenação da ASSUFRGS, agendou uma audiência com o reitor Carlos Alexandre Netto para tratar da flexibilização e do ponto eletrônico. A reunião está marcada para segunda-feira (18/1), às 15h. Também foi informado que a Comissão de Flexibilização será nomeada dia 22/1. As duas demandas só foram atendidas pela reitoria depois que a Assembleia Geral da categoria foi marcada, demonstrando que a mobilização é o que garante o avanço das pautas dos técnicos.

Por ampla maioria, com duas abstenções e nenhum voto contrário, foram aprovados os seguintes encaminhamentos:

1. Não fazer login no ponto eletrônico enquanto não for concluída a análise e aprovação dos planos de flexibilização;

2. A Assessoria jurídica deve trabalhar para derrubar o ponto eletrônico;

3. Promover denúncias sobre as irregularidades na UFRGS;

4.  Que a Assufrgs busque retirar a exigência de relatório de atendimento prévio no plano de trabalho e que o relatório seja feito a partir da implantação da flexibilização nos setores;

5. Que a Assufrgs defenda perante a reitoria que a implantação do ponto eletrônico está atrelada a implantação da flexibilização;

6. Que a Assufrgs busque junto a FASUBRA retomar a campanha nacional para mudar a lei da nossa carreira e instituir a jornada de 30 horas para todos;

7. Que a Assufrgs promova a luta conjunta de técnicos, estudantes e docentes apoiadores pela democracia da universidade.

 

   
 

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