Greve de professores pode deixar universidades federais sem aula a partir de quinta-feira

Estudantes de universidades federais de todo o país devem ficar sem aulas a partir de quinta-feira (17), quando poderá ter início a greve geral dos professores universitários. Em pelo menos cinco Estados, docentes de instituições de ensino públicas federais já decidiram apoiar o movimento. Em Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Mato Grosso a decisão foi por greve por tempo indeterminado. Conforme o Andes-SN, a categoria luta pela reestruturação da carreira de docente e por melhores condições de trabalho.

Nesta terça-feira (15), o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) informou que ainda não há um balanço oficial sobre quantas instituições federais vão aderir ao movimento nacional. mas a expectativa é pelo maior número possível de adesões. Em todo o país são 61 centrais sindicais ligadas ao Andes.

Na manhã de hoje, professores da UFPB (Universidade Federal da Paraíba) decidiram, em assembleia geral, iniciar a greve no dia 17. Mais de 20 mil alunos ficarão sem aulas na instituição. O mesmo acontecerá na UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), onde os professores também vão cruzar os braços.

Greve também na Ufal (Universidade Federal de Alagoas). A decisão foi tomada na manhã de hoje, durante assembleia na qual os docentes apoiaram o movimento . Ontem (14), os professores da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) tomaram a mesma decisão, por maioria de votos.

Na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), os professores pretendem se reunir novamente na quinta-feira para decidir os rumos do movimento, antes do anúncio oficial da greve. Eles fizeram uma primeira mobilização no dia 25 de abril. Em Belo Horizonte, professores do Cefet-MG (Centro Federal de Educação Federal Tecnológica de Minas Gerais) também entram em greve no dia 17. Também estão na lista das instituições que podem deflagrar greve a UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) e a Unifei (Universidade Federal de Itajubá).

Fonte: Uol On Line

Professores das Universidades Federais podem entrar em GREVE  a partir de amanhã dia 17 de maio – Dia Nacional de Paralisação Nacional dos SPF

Os professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) irão deflagrar greve por tempo indeterminado, a partir de quinta-feira (17). A decisão foi tomada, neste sábado (12), durante reunião do Setor das Ifes, do ANDES-SN.

A greve foi aprovada sem nenhum voto contrário, com 33 votos favoráveis e três abstenções. A reunião contou com a presença de 60 representantes de 43 Ifes. No momento da votação estavam presentes docentes de 36 instituições.

Reivindicações

Tendo como referência a pauta da Campanha 2012 dos professores federais, aprovada no 31º Congresso do Sindicato Nacional e já protocolada junto aos órgãos do governo desde fevereiro, os docentes reivindicam a reestruturação da carreira – prevista no Acordo firmado em 2011 e descumprido pelo governo federal.

A categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

Os professores também querem a valorização e melhoria das condições de trabalho dos docentes nas Universidades e Institutos Federais e atendimento das reivindicações específicas de cada instituição, a partir das pautas de elaboradas localmente.

Vale lembrar que estas são reivindicações históricas da categoria docente e que a reestruturação da carreira vem sendo discutida desde o segundo semestre de 2010, sem registrar avanços efetivos.

O acordo emergencial firmado entre o Sindicato Nacional e o governo no ano passado, estipulava o prazo de 31 de março para a conclusão dos trabalhos do grupo constituído entre as partes e demais entidades do setor da educação para a reestruturação da carreira.

Por diversas vezes, o ANDES-SN cobrou do governo uma mudança na postura e tratamento dado aos docentes, exigindo agilidade no calendário de negociação, o que não ocorreu. A precariedade nas Instituições Federais, em diversas partes do país, principalmente nos campi criados com a expansão via Reuni, também vem sendo há tempos sendo denunciada pelo Sindicato Nacional.

O que acontece agora?

A deliberação do Setor das Ifes será levada para as assembleias locais, que acontecem nesta segunda (14) e terça-feira (15), nas diversas seções sindicais do ANDES-SN nas instituições federais brasileiras, para confirmação da greve na base.

Uma vez referendada pelos professores de cada instituição, haverá notificação às reitorias e as atividades serão suspensas por tempo indeterminado. Deverão ser instaladas assembleias locais permanentes e constituídos os comandos locais de greve (CLG). As eventuais atividades que sejam consideradas essenciais serão assim entendidas e negociadas entre as instituições e os CLG, considerando suas especificidades.

Na quinta, 17 de maio, será instalado o Comando Nacional de Greve na sede do Sindicato Nacional, em Brasília. Neste mesmo dia, os servidores públicos federais realizam 24 horas de mobilização e paralisação geral da categoria.

Confira a agenda:

14 e15 de maio: rodada nacional de Assembléias nas Ifes para deflagração da greve localmente;

15 de maio: reunião do Grupo de Trabalho para Reestruturação da Carreira Docente, entre o ANDES-SN, governo e demais entidades do setor da educação;

16 de maio: reunião do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Público Federais com o governo;

17 de maio: instalação do comando nacional de greve, às 14h na sede do ANDES-SN;

17 de maio: Dia nacional de mobilização e paralisação dos servidores públicos federais.

FONTE: ANDES-SN

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