No dia 16 de agosto, categoria paralisa atividades na UFRGS, UFCSPA e IFRS

Os últimos tempos têm sido de duros ataques aos direitos da classe trabalhadora. Somente nesta segunda semana de agosto, o Congresso Nacional aprovou diversas medidas que representam um duro golpe em todo o povo brasileiro. Na Câmara dos Deputados, foi aprovado o PLP 257 que congela o orçamento dos estados e municípios por 20 anos. A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara também aprovou a PEC 241, que determina o mesmo regime de congelamento de investimento de recursos na esfera da União. Esses congelamentos se destinam somente aos gastos primários, ou seja, atingem duramente os direitos mais essenciais da população como saúde, educação, segurança pública entre outros serviços públicos. Além disso, precariza ainda mais a condição de vida dos trabalhadores dessas áreas com o sucateamento da estrutura pública, além de impor um duríssimo arrocho salarial para estas categorias do serviço público.

Além dos ataques sofridos na última semana, existem diversos projetos danosos para o povo brasileiro que estão na pauta da agenda de regressão dos nossos direitos. A contra-reforma da previdência, que pretende aumentar a idade mínima para aposentadoria e retirar direitos de todos os trabalhadores da ativa. A privatização constante do SUS e a introdução de Organizações Sociais para operar as instituições de saúde, impondo uma lógica mercantilista aos trabalhadores, sobrecarregando suas funções e precarizando suas relações de trabalho. A entrega do pré-sal, uma das maiores riquezas do povo brasileiro e que estão sendo usurpadas pelos entreguistas da nação, que a serviço do imperialismo e do grande capital, implementaram um golpe político e midíatico para executar essas agenda nefasta para todo o povo.

Nossa luta dentro da UFRGS reflete essa conjuntura de regressão de direitos que vive o Brasil. Estamos diante de um enfrentamento muito polarizado em defesa das nossas condições de trabalho e melhorias na nossa qualidade de vida. Resistir ao sistema de login é defender nossa autorganização e a confiança no nosso comprometimento com a universidade. A resistência ao login é lutar por um funcionamento democrático da universidade, afim de que ela se organize para atender a comunidade acadêmica e a sociedade nos três turnos. É defender que a universidade não é “propriedade” de um grupo encastelado na reitoria, mas as suas políticas devem ser discutidas e aprimoradas através do debate amplo com toda a comunidade acadêmica e sociedade

Por isso, diante dessa conjuntura, se faz mais que necessária a unidade de toda a classe trabalhadora, a fim de criar uma força política capaz de alterar os rumos que estão sendo impostos ao nosso povo. É necessário compreender a luta da classe trabalhadora contra os ataques do imperialismo como uma luta só. E nesse sentido, a Coordenação da ASSUFRGS convoca a toda nossa categoria para se somar ao chamado das centrais sindicais CTB, CUT, Nova Central, UGT, CGTB, Força Sindical, Intersindical, CSB e CSP-Colutas para um grande dia de luta no dia 16/08, em frente à FIERGS, um dos articuladores e apoiadores desse golpe em curso no nosso país. Por isso, convocamos a toda nossa categoria para estar presente no ato a partir das 7:00 da manhã, em frente à FIERGS, Com saída às 6:00 da ASSUFRGS, e depois realizar uma grande assembleia às 10:00 para tratar das nossas pautas locais.

Vamos trabalhar a unidade para acumular forças e engrossar a resistência pelos nossos direitos! Nenhum direito a menos! 

Atenção!

Devido ao ato na manhã desta terça-feira o setor de Convênios da Assufrgs abrirá somente das 12h às 18h na sede centro do sindicato (Av. João Pessoa, 1392). No Campus do Vale o setor estará fechado durante todo o dia. Já o setor jurídico funcionará normalmente neste dia 16.

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