Organizar a resistência e a greve geral contra o golpe

O golpe está em curso no país. Mais que um golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, estamos enfrentando um golpe contra nós, a classe trabalhadora. O momento é de reforçar a resistência e organizar os trabalhadores contra o retrocesso.

Nos últimos meses, vivenciamos no Brasil, desde uma ruptura institucional ao direito de escolha da nossa presidência, até uma retirada de avanços civilizatórios, como o direito a seguridade social, educação pública de qualidade, direitos trabalhistas garantidos pela CLT e entrega das nossas riquezas naturais como o pré-sal. O andamento acelerado de propostas como o PLP 257 e a PEC 241, que congelam os investimentos públicos em áreas como saúde, educação, segurança, previdência, entre outros direitos fundamentais do nosso povo, são outros elementos que demandam uma resposta de toda nossa sociedade em resistência à essa agenda de destruição da nossa nação.

Precisamos defender os direitos do povo e a soberania da nossa nação e, para isso é mais que necessária a construção de uma grande greve geral. É necessário que as trabalhadoras e trabalhadores demonstrem a sua força e capacidade de organização parando a produção e demonstrando aos golpistas que suas sabotagens não poderão se estender sem limites. Porém essa construção deverá ser consolidada através de uma forte articulação unitária da classe, e não se torne apenas uma palavra de ordem. É preciso buscar em todos os espaços o fortalecimento das ações unitárias a fim de construir as condições necessárias para uma greve geral efetiva, único meio de barrar a ofensiva contra os direitos do povo. Esse é o desafio e a tarefa posta, nesse momento, para o conjunto da classe.

Diante dessa conjuntura, a ASSUFRGS está e vai endurecer na luta contra o golpe. O momento é de unir as centrais sindicais, sindicatos do serviço público e privado, associações de bairro e movimentos sociais em torno das reivindicações mais imediatas do nosso povo e organizar a luta em defesa dos direitos trabalhistas e sociais, dos serviços públicos e das riquezas do país contra o governo golpista de Michel Temer.

Todos à luta!
Rumo à greve geral!

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