MOÇÃO DE REPÚDIO a ADUFRGS foi aprovada em Assembleia Geral

No dia 30 de maio, os servidores “enveloparam” a Reitoria, com o fechamento dos 11 portões de acesso,  no Dia Nacional de Luta nas Univer-sidades Públicas Federais em todo o país.  
Ato este que atingiu seu objetivo pois causou grande repercussão na imprensa local e nacional, em todos os veículos de comunicação, e também dentro de todos os setores da Comunidade Universitária.
A paralisação gerou tamanha insatisfação que a Associação dos Docentes da UFRGS (ADUFRGS), e também de uma das Chapas que concorrem à consulta Eleitoral à Reitoria da UFRGS, manifestaram-se emitindo MOÇÕES DE REPÚDIO ao Ato de fechamento do Campus Centro.
Essa atitude causou perplexidade e revolta entre a Categoria dos Técnicos Administrativos (TAEs) presente no Plenário da Assembleia que se manifestou exigindo que a ASSUFRGS emitisse uma Moção de Repúdio, ao invés de uma Nota de Esclarecimento apresentada anteriormente pela Coordenação do sindicato.
A pauta dos trabalhadores é o aumento no piso salarial,  reestruturação da carreira, racionalização, anexo IV, reposicio-namento dos aposentados, contra MP568/12, Paridade na Eleição para reitor, contra a EBSERH, entre outros.
Eixo Geral –  Reajuste salarial de 22,08% (com reposição da inflação de 2010 e 2011); data base dia 1º de maio; regulamentação da Convenção 151 da OIT; e defi-nição de uma política salarial digna para os trabalhadores do serviço público.

A paralisação gerou tamanha insatisfação que a Associação dos Docentes da UFRGS (ADUFRGS), e também de uma das Chapas que concorrem à consulta Eleitoral à Reitoria da UFRGS, manifestaram-se emitindo MOÇÕES DE REPÚDIO ao Ato de fechamento do Campus Centro.
Essa atitude causou perple-xidade e revolta entre a Cate-goria dos Técnicos Admi-nistrativos (TAEs) presente no Plenário da Assembleia que se manifestou exigindo que a ASSUFRGS emitisse uma Mo-ção de Repúdio, ao invés de uma Nota de Esclarecimento apre-sentada anteriormente pela Coordenação do sindicato. 

 

 

 

 

Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem*

No dia de ontem (30/05), dia Nacional de Luta, de acordo com o calendário de nossa federação – Fasubra, realizamos um fechamento do Campus Central da Ufrgs. Nosso objetivo era protestar devido aos seguintes motivos:

• Hoje temos o menor piso(R$ 1.034,00) e menor teto do funcionalismo federal;

• Nossa categoria está desde 2007 tentando negociar, inicialmente com o governo Lula e, mais recentemente, com o governo Dilma, sem nenhum retorno;

• Já ultrapassamos 50 reuniões com os representantes do governo federal e até o momento não foi apresentada nenhuma contraproposta;

• Ao contrário, o governo segue nos atacando. Neste mês, nós técnico-administrativos tivemos redução de valores em nossos contracheques referente à MP 568/2012, que atinge uma parcela da categoria que terão até 50 % de seus salários reduzidos, ao serem transformados em VPNI. A mesma medida atacou os adicionais de periculosidade e insalubridade de técnicos e de nossos colegas professores;

 Portanto, foi com enorme surpresa que recebemos a Nota de Repúdio da Adufrgs atacando o movimento dos técnicos. Diante dela declaramos:

 • Com esta nota, a Adufrgs tenta apagar sua tradição e passado de lutas. Esquecem seus atuais dirigentes que foram as poderosas greves de professores, que fechavam prédios, “cerceando o direito de ir e vir”, que “deixavam os estudantes sem aulas”, mas que, com estes atos, deram as melhores lições de democracia para a nossa geração;

• Nós da ASSUFRGS realizamos uma atividade pacífica, respeitosa e que as provocações e ofensas morais não partiram em nenhum momento de nossos manifestantes;

• Por último, protestamos contra o desrespeito ao nosso direito de escolher democraticamente o reitor de nossa universidade. Contra o famigerado peso desproporcional de 15% para os técnicos, 15% para discentes e 70% para docentes. Isto sim, consideramos, uma afronta conservadora e antidemocrática contra nós técnico-administrativos e estudantes. O mesmo ocorrendo dentro dos espaços políticos decisórios da UFRGS, como por exemplo, o CONSUN.

A nota apresentada pela ADUFRGS esquece QUE SOMOS COLEGAS DE TRABALHO, TRABALHADORES DA MESMA INSTITUIÇÃO! Porém, o que tem predominado nesta universidade é um conservadorismo condenável por não haver no mínimo a solidariedade pela luta de trabalhadores que constroem, defendem e mantém um trabalho digno que elevam a UFRGS como uma grande instituição.

 

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