Reitoria reforça que não vão ocorrer descontos de dias de paralisação até avanço da Mesa de Negociação com a categoria

Na tarde desta quinta-feira, 13 de outubro, a coordenação da Assufrgs se reuniu com a Reitoria da UFRGS para o início da implantação da mesa de negociação entre a categoria dos técnico-administrativos e a administração da Universidade.

Foi assegurada pelo Reitor Rui Oppermann o posicionamento da administração em não enviar via PROGESP nenhum ofício indicando descontos de dias de paralisação da categoria, até que a Mesa esteja prontamente em funcionamento e a negociação sobre o tema estabelecida. Já a Assufrgs ficou de entregar até a próxima reunião, dia 03 de novembro, às 14h, o regramento da mesa permanente de negociação.
 
Polêmica da paridade nas eleições das diretorias das unidades da UFRGS
 
O tema central da reunião acabou sendo o envio do ofício com orientação da procuradoria para que a porcentagem na consulta pública das eleições das unidades da UFRGS seja mantida em 70/15/15, em um entendimento próprio da lei. 
 
O Reitor porém afirmou que não solicitou a recomendação da procuradoria e que a administração da UFRGS também foi surpreendida pelo ofício, mas que é dever da reitoria repassar ele para as unidades. Oppermann solicitou para a categoria de técnico-administrativos um tempo para poder formalizar um parecer sobre o tema. A previsão é que este retorno seja divulgado na próxima semana.  
 
No mesmo momento a consulta pública para a diretoria do ICBS enfrenta outra polêmica acerca da eleição. A diretora da unidade emitiu nota solicitando a revogação do processo eleitoral que havia conseguido porcentagem de 40/40/20, através do conselho da unidade. O pedido da diretoria do ICBS se dá devido a um questionamento realizado por um docente da unidade que afirma que a porcentagem determinada no conselho fere a lei, que no entendimento dele apontaria 70/15/15.
 
A ASSUFRGS deixa claro que a sua posição é de respeito pela autonomia do conselho das unidades. Lembra também que a questão sobre a ilegalidade da paridade já foi há muito tempo superada, já que outras universidades do país adotam a paridade como entendimento, inclusive, legal. Clique aqui e confira que unidades já apontaram avanços nos percentuais para as eleições de suas diretorias. 

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