Veja o calendário aprovado pela FASUBRA Sindical para deflagração da Greve 2012, a partir do dia 11 de junho, em todo o país

id2012 jun-02

A Plenária Nacional da FASUBRA Sindical, realizada nos dias 03 e 04 de junho do corrente ano, analisando a urgência dos acontecimentos políticos que envolvem os trabalhadores do serviço público federal, com atenção especial aos técnico-administrativos em educação das IFES, decide, por unanimidade, aprovar a resolução que se segue:

1- CALENDÁRIO:

 Dia 11/06: Deflagração da Greve;
 Dia 12/06: Atos e Mobilizações de rua;
 Dia 14/06: Atos nos HU’s;
 Dia 15/06: Instalação do Comando Nacional de Greve;
 Dia 18/06: Atos nas Reitorias.

PAUTA DA GREVE 2012:

I-Eixo Específico:
– Reajuste Salarial: Recurso para o piso – Piso de 3 Salário Mínimo (SM) e Step de 5%;
– Racionalização dos Cargos;
– Reposicionamento dos Aposentados;
– Mudança do Anexo IV (Incentivo a Qualificação);
– Devolução do Vencimento Básico Complementar Absorvido (Mudança na Lei da Carreira -11.091/05);
– Isonomia Salarial e de Benefícios entre os Três Poderes.

II- Eixo Geral: Luta contra a EBSERH; Luta contra a Terceirização, por concurso Público já!;
Lutar por 10% do PIB para Educação; Implantação da jornada ininterrupta de trabalho de 30h sem redução de salário; Contra a MP 568/12 nos artigos que atingem a redução Salarial dos Médicos e Médicos Veterinários e da Insalubridade/Periculosidade. Em defesa da Negociação coletiva, Data base e definição da política salarial; Ascensão Funcional (em defesa da PEC 257/95).

CONSIDERANDO que:

 No XXI CONFASUBRA foi aprovado por aclamação, por todas delegadas e delegados presentes, que o dia 30 de maio de 2012 era a data limite para que o governo apresentasse uma proposta concreta na mesa de negociação;

 O Governo Federal descumpriu o protocolo assinado com a FASUBRA, onde se comprometia a apresentar uma contra proposta de negociação salarial para a categoria, até o dia 30 de março de 2012;

 Que nesse ano de 2012 já realizamos 10 reuniões com o governo, tanto na mesa geral como na mesa específica, sem que o governo apresentasse efetivamente, uma proposta concreta para nossa categoria e para o conjunto do funcionalismo público federal. Essas reuniões somam-se a outras (desde 2007) que também não obtiveram nenhuma proposta do Governo, perfazendo um quantitativo de 52 reuniões, onde buscamos a negociação, sem, no entanto, o Governo ter se sensibilizado.

 Além do Governo Dilma não demonstrar disposição real para atender concretamente nossa pauta de reivindicação, lamentavelmente, vem desenvolvendo uma política que, ataca direitos e conquistas do funcionalismo público (Muitas vezes através de medidas provisórias).

Exemplos disso são a implementação da EBSERH; a aprovação da FUNPRESP (Fundos de pensão); o ataque do Ministério do Planejamento às 30 horas, conquistadas nas

universidades; e ainda, a edição da medida provisória 568 que ataca direitos dos profissionais da saúde no que tange salários e adicionais de insalubridade e periculosidade.

 O Governo segue mantendo a remuneração do capital em detrimento aos investimentos sociais. Demonstrações recentes disso são: a obtenção antecipada de 50% da meta de superávit anual, e a decisão de conceder uma nova “mãozinha” do Governo Federal ao ensino privado, via anistia de 17 bilhões a estas instituições, de dívidas de 500 universidades privadas de todo o país ao governo federal, em troca de concessão de bolsas das “vagas ociosas” ao longo de 15 anos, enquanto que as Universidades Públicas padecem da insuficiência de recursos.

 Há um clima de profunda insatisfação entre os técnico-administrativos das universidades federais com a intransigência do governo, que além de manter o salário dos trabalhadores congelados desde 2010, tem implementado medidas de retirada de direitos. A insatisfação da categoria se expressou na vitoriosa caravana do dia 17 de maio e nas várias manifestações e paralisações realizadas ao longo desse ano, em praticamente todas as universidades federais desse país.

 Já existe uma forte greve do movimento docente e discente em várias universidades em greve. A categoria, em especial os trabalhadores atingidos pela MP 568, está mobilizada,inclusive realizando paralisações, o que constituí um cenário propício para a construção de uma poderosa greve da educação federal, em defesa da Universidade Pública gratuita e de qualidade com valorização dos trabalhadores da educação.

 Através das iniciativas do fórum das entidades do serviço publico federal, está em construção uma importante marcha para o dia 05 de junho, e a possibilidade de unificação das lutas e greves de todo funcionalismo já nesse mês de junho.

 DELIBERAÇÕES:

1- Iniciar a greve com atos contundentes;
2- Ato na Rio + 20 e Cúpula dos povos;
3- Propor nos Conselhos o cancelamento do calendário acadêmico;
4- O CNG deve realizar painéis/seminários sobre carreira, Projeto de HU, Projeto Universidade Cidadã, entre outros, com o objetivo inclusive de nivelar o debate;
5- Greve de ocupação durante toda semana;
6- O CNG tem que articular e descer para as bases manifestos únicos;
7- Centrar todas nossas forças no mês de junho;
8- Todos os eventos da FASUBRA deve ser colocada sua bandeira na mesa central;
9- Pensar como envolver os novos concursados e estágio probatório;
10-Realizar AG`s nos dias 6 e 11 de junho para deflagração da GREVE (para quem ainda, não deflagrou);
11- Oficializar as reitorias sobre o inicio da GREVE no dia 06 de junho ou 11 de junho, seguindo a orientação da assessoria jurídica da Federação;
12-Exigir das reitorias que tome as providências para impedir ou dificultar a ação do Ministério Público visando a judicialização da GREVE;
13-Organizar junto a CONTUA a paralisação dos Hospitais Universitários das Américas.

 

VEJA O QUADRO DAS UNIVERSIDADES QUE JÁ APROVARA GREVE A PARTIR DO DIA 11 DE JUNHO

 

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 Com informações da FASUBRA

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