Plenária da Fasubra avalia a conjuntura nacional e reforça a unidade na luta

Os próximos passos da Categoria dos trabalhadores técnico-administrativos em educação diante da crise política e econômica no país, sucateamento das universidades e a campanha salarial foram alguns dos temas de discussão na Plenária Nacional Estatutária da FASUBRA , que ocorreu neste final de semana, 08 e 09 de julho. Cerca de 200 delegados das entidade filiadas lotaram o Auditório 3 da Faculdade de Ciências da Saúde, da Universidade de Brasília (UnB).

Na plenária também foi discutido o Plano de Lutas e a aprovação do Regimento Interno do Congresso da FASUBRA (CONFASUBRA) que acontece de 26 de novembro a 1º de dezembro.

Representantes da Assufrgs na Plenária Nacional da Fasubra.

Análise de conjuntura

Para o coordenador geral Rogério Marzola, o governo tenta superar a crise política e retomar a agenda de ataques à classe trabalhadora. Para justificar a reversão do quadro de estagnação econômica, o governo afirma que os trabalhadores devem ser cada vez mais explorados. “As mobilizações a partir do dia 08 de março conseguiram marcar uma ofensiva dos trabalhadores, mas algumas centrais sindicais tem negociado a questão do imposto sindical com o governo, para manter privilégios  continuar sendo base do governo”, disse.

Leia Oliveira, coordenadora geral afirmou que a plenária deve discutir  os próximos passos, “não queremos eleição indireta, substituir o Temer pelo Maia, temos que discutir qual é a alternativa após o Fora Temer. Também afirmou que, a Categoria deve deixar claro às centrais sindicais que não são apenas os  direitos que estão em risco,  “nosso país está sendo vendido a preço de banana, temos que lutar por nossos direitos, pela soberania do país, por empregos, eleição direta e já em nosso país.’

Segundo o coordenador geral Gibran Jordão, as centrais sindicais recuaram na Greve Geral do dia 30 de junho, “foi um dia de manifestações importantes, mas parte das centrais puxaram o freio de mão”. Também afirmou a necessidade de unificar a luta pelos direitos sociais e pela democracia,  seguindo o calendário unificado das centrais sindicais contra as reformas, contra o governo Temer e Maia. “Tem que votar eleições diretas para o presidente e para o congresso, não adianta mudar só mudar a presidência”, disse.