Servidores paralisam atividades na UFRGS em campanha salarial

Os servidores técnicos federais da UFRGS paralisaram suas atividades nesta quinta-feira, 15, em campanha nacional da categoria. Em assembleia no pátio da reitoria, os servidores mobilizados discutiram o reajuste salarial; o reposicionamento dos aposentados, devido o corte integral da aposentadoria – promovido pelos governos federal e estadual; a regulamentação das 30 horas; e a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que acelera a privatização da saúde – jogando a administração desse direito básico social para a iniciativa privada.

 Na assembleia, também discutiram a política previdenciária dos governos com os 200 novos servidores, que tem orientado os mesmos a aderir ao Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (FUNPRESP), escondendo dos trabalhadores a finalidade deste fundo privado. Segundo informações do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – ANDES-SN, o Funpresp é uma empresa privada que atua no mercado com verba pública e dinheiro dos trabalhadores. “O Funpresp administrará um patrimônio constituído pelas contribuições mensais dos servidores e, como consequência, penalizará quem se aposenta com menor tempo de contribuição: mulheres, professores do ensino básico, aposentadorias especiais e mesmo aqueles que se aposentarem por doença” (informações ANDES-SN).

 Os trabalhadores, ainda, discutiram a paralisação nacional do dia 30 de agosto. Em votação, foi encaminhado um calendário de lutas de três dias durante a última semana de agosto, que será repassado à FASUBRA. Os servidores farão mobilizações nos campi da UFRGS, orientando a comunidade acadêmica sobre as reivindicações da categoria com a campanha salarial.

 Depois da assembleia, os servidores seguiram as atividades programadas, na participação do Seminário sobre Flexibilização, onde foram discutidas as resoluções sobre a flexibilização e as propostas de regulamentação das 30 horas.

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