Dia 08 de março, Marcha Pela Vida das Mulheres, Fora Bolsonaro! – 18h, Esquina Democrática
Na próxima terça-feira, 08 de março, é Dia Internacional de Luta das Mulheres e temos um encontro marcado na Esquina Democrática, às 18h! A luta em defesa da vida das mulheres é também a luta pela derrubada do governo Bolsonaro e consequentemente em defesa do SUS, da educação pública e de todo o serviço público, que precisa ser ampliado e ter trabalhadoras e trabalhadores valorizados. O dia 08 de março também faz parte do calendário de lutas unificado dos servidores públicos, chamado pelo FONASEFE, com participação da FASUBRA Sindical.
A ASSUFRGS decidiu em Assembleia Geral a construção de um forte 08 de março como forma de ampliar a mobilização pela derrubada de Bolsonaro. Por isso convocamos a comunidade da UFRGS, UFCSPA e IFRS para somar à mobilização da próxima terça-feira em Porto Alegre! Monte seu cartaz, pegue sua bandeira e vem pra luta! Pela vida das mulheres, valorização do serviço público já! Fora Bolsonaro!
Agenda do 8M em Porto Alegre
Além da concentração e marcha no final da tarde na Esquina Democrática, está sendo prevista uma série de atividades culturais e rodas de conversas ao longo da tarde. A programação ocorre das 12h ás 17h no Largo Glênio Peres. Confira:
12h às 17h – Arrecadação de alimentos e absorventes.
12h – acolhida e montagem da Tenda Elza Soares: levem decorações, panos e bandeiras
13h – Troca de Experiências sobre Combate à fome e miséria com trabalho digno no campo e na cidade
14h – Mística- Intervenção Cultural
14h30 – Defesa da Democracia, Controle Social e Participação Popular na Defesa das Políticas Públicas
15h30 – Mística – Intervenção Cultural
16h – Combate à Violência de Gênero, Política, Racismo Estrutural, LGBTfobia e Feminicidio
17h – Mística- Intervenção Cultural
Mobilização Nacional
Centenas de cidades do País serão palco de atos para pedir o fim da violência contra as mulheres, do machismo, racismo e fome e principalmente por Bolsonaro Nunca Mais. (Confira aqui a lista dos atos confirmados).
Numa extensa pauta de reivindicações, as mulheres afirmam que vão priorizar a luta pela derrubada do presidente Jair Bolsonaro (PL) do poder porque essa é uma luta necessariamente feminista, anti-imperialista, anticapitalista, democrática, antirracista e antiLGBTQIA+fóbica.
É ainda uma luta em defesa da vida das mulheres, contra a fome, a carestia, a violência, o desemprego, pela saúde, pelos seus direitos sexuais, direitos reprodutivos e pela justiça reprodutiva, em defesa do SUS e dos serviços públicos gratuitos e de qualidade:
“O aprofundamento da crise econômica no Brasil e no mundo, somado à política da fome, do desemprego e da morte conduzida pelo governo Bolsonaro, tem tornado a vida do povo ainda mais difícil, atingindo, principalmente, as mulheres da classe trabalhadora. A taxa de desemprego entre as mulheres bateu recorde no ano passado chegando a 16,8%, sendo que, para as mulheres negras, essa taxa foi de 19,8%, segundo o Dieese. O número de mulheres desempregadas no nosso país já chega a 8,6 milhões. Quase 51 milhões de pessoas* viveram abaixo da linha da pobreza nos últimos dois anos e mais de 10 milhões passam fome.
É por atuação do governo Bolsonaro que a crise econômica se agravou no país. A destruição de políticas de enfrentamento à pobreza aprofundou o quadro de fome entre as famílias, em especial nas casas chefiadas por mulheres negras. A nefasta política política neoliberal adotada pelo presidente, seu ministro da economia Paulo Guedes, seus aliados, e apoiada por militares, garante lucros à burguesia brasileira enquanto agrava a crise humanitária enfrentada pela maior parte do povo trabalhador. Tais grupos aproveitaram a pandemia para tocar uma agenda de avanço do capital em detrimento de condições dignas de vida, com as contrarreformas, privatizações, perdão de dívidas de grandes empresas e incentivos milionários para bancos privados. A carestia se alastrou pelas casas das famílias brasileiras. O preço dos alimentos, do gás, da água e da energia não param de subir.”
Leia aqui o manifesto completo “Pela Vida das Mulheres, Bolsonaro Nunca Mais! Por um Brasil sem machismo, racismo e fome.
Fonte: CUT