Assufrgs marca presença em debate nacional sobre paridade nas eleições para reitoria das IFES
A Assufrgs Sindicato participará ativamente da mesa-redonda “Três experiências de paridade em eleições para reitoria das IFES”, que ocorrerá no dia 25 de junho, às 15h, na sala de seminário 1014 da Escola de Engenharia da UFMG, em Belo Horizonte. O evento é promovido pelo APUBHUFMG+, em parceria com o SINDIFES e com entidades do movimento estudantil da UFMG.
A mesa reunirá representantes de três segmentos das universidades federais – docentes, estudantes e técnico-administrativos – que vivenciaram processos eleitorais paritários em suas instituições. Representando os técnico-administrativos em educação (TAEs), a convidada será Maristela Piedade, servidora da UFRGS, coordenadora da Assufrgs Sindicato e integrantte da diretoria nacional da FASUBRA. Sua participação dará voz à experiência da categoria na luta pela democratização das universidades e pela valorização do protagonismo dos TAEs nos processos decisórios institucionais, com a recente conquista da paridade sendo aplicada na última eleição para a reitoria da UFRGS.
Além de Maristela, compõem a mesa Joana Ferreira do Amaral, docente da UFOP e dirigente do ANDES-SN, e Ana Emília Carvalho de Souza, estudante de mestrado da UFRB e graduada pela UFJF – ambas universidades com eleições regidas por critérios paritários. Atualmente, 53 das 69 universidades federais já adotam essa forma de consulta.
A participação de Maristela reforça o compromisso da Assufrgs com a democratização das instituições federais de ensino e com a defesa da paridade como princípio estruturante para as eleições universitárias. Ela levará ao debate a perspectiva dos TAEs, a partir da experiência da UFRGS, onde a paridade é aplicada e reconhecida como um importante avanço democrático.
O evento ocorre em meio à campanha pela adoção da paridade nas eleições para reitoria da UFMG, uma iniciativa do SINDIFES e do movimento estudantil local, que convidaram o APUBH a se somar ao debate. Em resposta, o sindicato docente optou por promover essa mesa-redonda como espaço de escuta e esclarecimento, antes de deliberar sobre o tema em assembleia docente.