”Orfeu”, ópera de Monteverdi, será encenada no Instituto de Artes da UFRGS. Entrada franca mediante retirada de senhas.

”Orfeu”, ópera de 1607 escrita por Cláudio Monteverdi e Alessandro Striggio, será encenada no Instituto de Artes da UFRGS de 25 a 28 de julho e de 01 a 04 de agosto, às 20h (de quinta a sábado) e às 17h (no domingo). A montagem é atividade do Projeto ”Ópera na UFRGS”. Entrada franca mediante retirada de senhas.

Evento: Montagem da ópera ”Orfeu”, de Monteverdi e Striggio. Realização dos Departamentos de Arte Dramática, Artes Visuais e Música do Instituto de Artes da UFRGS. Atividade do Projeto ”Ópera na UFRGS”. Apoio: Pró-Reitoria de Extensão, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pró-Reitoria de Planejamento da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Datas e horários das apresentações: dias 25, 26, 27 e 28 de julho e 01, 02, 03 e 04 de agosto. De quintas a sábados (dias 25, 26 e 27/7 e 01, 02 e 03/8), as apresentações acontecem às 20h. Nos domingos (dias 28/7 e 04/8), as apresentações são às 17h.

Local: Auditorium Tasso Corrêa do IA/UFRGS (Rua Senhor dos Passos, 248, térreo)

Duração: cerca de 1h30

Classificação: livre

Ingresso: Entrada franca mediante retirada de senhas. Máximo de duas senhas por pessoa.

Retirada de senhas:

Para a primeira semana (apresentações de 25 a 28/7): retirada de senhas de 22 a 24 de julho, de segunda a quarta, das 14 às 17h, no saguão do prédio do Instituto de Artes da UFRGS (Rua Senhor dos Passos, 248, térreo)

Para a segunda semana (apresentações de 01 a 04/8): retirada de senhas de 29 a 31 de julho, de segunda a quarta, das 14 às 17h, no saguão do prédio do Instituto de Artes da UFRGS (Rua Senhor dos Passos, 248, térreo)

Contatos para informações e entrevistas:

Professora Lúcia Carpena, fone 93360491, e-mail lcarpena@terra.com.br

Professora Camila Bauer, fone 93356096

Nos dias 25, 26, 27 e 28 de julho e 01, 02, 03 e 04 de agosto, às 20h (de quintas a sábados) e às 17h (nos domingos), acontecem as apresentações da ópera ”Orfeu”, escrita por Claudio Monteverdi e Alessandro Striggio e encenada pela primeira vez na cidade de Mântua, Itália, no ano de 1607. A montagem é a segunda realizada pelo Projeto ”Ópera na UFRGS”, que em 2012 apresentou a ópera ”Dido e Enéias”, que teve nove récitas com casa lotada e recebeu os prêmios ”Espetáculo do Ano (2012)” do Troféu Açorianos de Música e ”Destaque UNITV 2012”. Segundo o Diretor do Instituto de Artes, professor Alfredo Nicolaiewsky, ”Na segunda edição do projeto, que agora apresentamos, tudo é mais: são mais alunos envolvidos, mais professores (sendo dois convidados externos, um da UFSM e outra da UFPR), mais investimento financeiro, mais arrojo na montagem, mais coesão entre os membros da equipe (agora mais experientes) e mais emoção”. Ao todo, cerca de cem profissionais, entre artistas e técnicos, participam da montagem.

 ”Orfeu” foi produzida na Itália no final do período Renascentista e no início do período Barroco e é considerada o primeiro drama musical e a primeira grande ópera da história. ”Orfeu” foi a primeira peça teatral em que os atores cantam todas as falas do espetáculo. O libreto de ”Orfeu”, escrito pelo multitalentoso Alessandro Striggio, o Jovem, (1573-1630), advogado, músico e diplomata natural de Mântua, é baseado no mito grego de Orfeu, que narra a descida do personagem principal ao Hades para trazer de volta ao mundo dos vivos sua amada Eurídice. A música de ”Orfeu” foi composta por Claudio Monteverdi (1567-1643), outro homem de múltiplos talentos: era compositor, músico, boticário, cirurgião e padre da Igreja Católica. Monteverdi escreveu madrigais, música sacra e óperas. ”Orfeu” foi a primeira ópera escrita por Monteverdi. Lúcia Carpena, professora do Departamento de Música do IA/UFRGS e responsável pela direção musical da montagem de ”Orfeu”, informa que a ópera foi criada para ser apresentada uma única vez, (provavelmente) no dia 18 de fevereiro de 1607, para a família Gonzaga, senhores da corte de Mântua que encomendaram a obra, mas por conta do sucesso, teve mais apresentações, chegando a Roma e a Salzburgo. Nesta última cidade, ”Orfeu” teve treze apresentações entre os anos de 1614 e 1619. Depois da morte de Monteverdi, em 1643, a ópera ”Orfeu” ficou esquecida, até ser resgatada em 1904, em Paris. Musicólogos e compositores notáveis como Carl Orff, Ottorino Respighi, Bruno Maderna e John Eliot Gardiner publicaram estudos de restauração da ópera de Monteverdi.

 A montagem deste clássico do Barroco italiano realizada por professores e alunos dos Departamentos de Arte Dramática, Artes Visuais e Música do Instituto de Artes da UFRGS tem como desafio trazer o Orfeu de 1607 para o público de hoje, respeitando os princípios da composição original, mas injetando novos elementos cênicos a partir da desconstrução da própria noção de ópera. A montagem terá a inclusão de textos falados em cena, acompanhando algumas sinfonias e ritornelos que a música de Monteverdi propõe. Os textos incluídos são de autoria de poetas e dramaturgos de épocas e estéticas diversas, como Vinícius de Moraes, Pablo Neruda, Rumi, Shakespeare e Sarah Ruhl. O espetáculo incluirá também textos e depoimentos dos próprios artistas envolvidos no projeto. De acordo com a professora Camila Bauer, do Departamento de Arte Dramática do IA/UFRGS, que assina a direção cênica do espetáculo, a inserção dos textos e dos depoimentos na montagem é ”um procedimento épico que nos afasta da ação, fazendo-nos questioná-la, e nos aproxima do universo dos jovens que estão em cena. Assim, para nós, Orfeu não é apenas uma divindade grega, mas um ser humano apaixonado”. O propósito é fazer com que a ópera do século XVII ganhe nova vida e novas cores para que entre em sincronia com o pulso do eclético espectador contemporâneo, nem sempre familiarizado com a linguagem da ópera.

 A montagem de ”Orfeu” do IA/UFRGS dura uma hora e trinta minutos e não tem intervalos. Haverá projeção de legendas para que o público acompanhe o texto da peça. A entrada para todas as apresentações é franca, mediante retirada de senhas (veja as informações sobre as retiradas de senhas acima).

 FICHA TÉCNICA

Direção Geral: Prof. Alfredo Nicolaiewsky, Diretor do Instituto de Artes da UFRGS

Assessoria: Prof. Paulo Gomes (DAV)

Direção Cênica: Profa. Camila Bauer (DAD)

Direção Musical: Profa. Lucia Carpena (DEMUS)

Direção Vocal: Profa. Luciana Kiefer (DEMUS)

Direção Visual: Profa. Eny Schuch (DAV)

Regência: Diego Schuck Biasibetti

ELENCO

Orfeo: Jonatas Mathias / Lucas Alves

Euridice: Débora Sydow / Tayane de Carli

Música: Suelen Matter

Mensageira: Rose Carvalho

Esperança: Raíssa Panatieri

Caronte: Maurício Osório

Proserpina: Yasmini Vargas

Plutão: Mauro Pontes

Apolo: Joel Milani

Ninfa: Hevelyn Costa

Pastor I: Raíssa Panatieri

Pastor II: Eduardo Alves

Pastor III: Jonatas Mathias / Lucas Alves

Pastor IV: Cláudio Alexandre Kraus

Espíritos: Rafael Bueno, Pedro Coppeti e Guilherme Roman

ATORES E BAILARINOS

Alexsander Vidaleti, Béthany Martínez, Joana de Albuquerque Assenato, Jordan Maia, Juliana Wolkmer, Juninho Sifuentes, Leonardo Silveira, Renata Flor Cieslak, Rita Spier 

ORQUESTRA

Violino: Huberto Mayer e Vinícius Nogueira (spalla)

Viola: Gabriel Polycarpo e Naila Domingos

Violoncelo: Philip Mayer

Contrabaixo: Luiza Prohmann

Flauta doce: Lucia Carpena e Letícia Arnold

Trompete: Bruno Nascimento

Trombone: Cezar Guerra, Diego Leite e Wilians Wagner

Percussão: Martin Weiler

Alaúde: Flávia Alves

Teorba: Fernando Mattos, Pedro Sperb e Silvana Scarinci

Cravo: Diego Schuck

Órgão e Espineta: Lício Bischoff

 CORO

Andiara Mumbach, Clarisse da Rosa, Cynthia Barcelos, Daniela Kohlrausch, Didon Alan Perius Dias, Elisa Fernandes, Francisco Amaral, Gabriela Lery, Gloria Arce Montiel, Guilherme Roman, Igor Daniel Ruschel, José Fernando Marques, Marcelo Dias, Marília Ludwig, Marta Monaretto, Pedro Coppeti, Rafael Bueno, Raissa Rochadel

EQUIPE TÉCNICA

Regente preparador do coro: Igor Daniel Ruschel

Assistente de direção cênica: Aloisio Dias e Karine Paz

Coreografia: Juliana Vicari

Cenografia: Marco Alexandre Fronckowiak

Figurino: Daniel Lion

Iluminação: Fernando Ochoa

Montadores da orquestra: Danielle Joaquim e Walkíria Morato

Apoio de produção e divulgação: Secretaria de Comunicação do IA/UFRGS: Marilene Maran, José Carlos de Azevedo e Rodrigo Paim (bolsista)

Divulgação: José Carlos de Azevedo – Secretaria de Comunicação do IA/UFRGS, fone 33084318, e-mail iaeven@ufrgs.br ou zecazevedo@hotmail.com. Visite o site do IA/UFRGS: www.artes.ufrgs.br. Siga o IA/UFRGS no Twitter: https://twitter.com/IA_UFRGS

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