Assembléia no Vale marca paralisação na Ufrgs

Veja a paralisação na Imprensa

Diversas Unidades da Ufrgs pararam na quinta-feira (6), Dia de Paralisação Nacional convocada pela Fasubra pelo cumprimento do acordo, que passa pela garantia de recursos orçamentários para as tabelas negociadas.

Pela manhã, a Assufrgs realizou uma Assembléia Geral no campus do Vale e à tarde os servidores participam de debate sobre step constante no Auditório da Faculdade de Matemática.

Na Assembléia Geral foram debatidas a garantia de recursos para a tabela de 2009, o PLP 92, que se refere às Fundações Estatais (de direito privado) e a manutenção da paridade entre ativos e aposentados.

A reunião iniciou com a leitura da carta à comunidade universitária "Servidores em estado de greve", seguida pelos informes sobre Plano de Saúde, PDI, a campanha "O Petróleo é nosso" e o Processo dos 3,17%.

Ao final, os servidores foram convidados a participar do Encontro de Negros e Negras da Assufrgs que iniciou quinta-feira, às 17h, na Sala Fahrion, na Reitoria da Ufrgs.

Garantia de recursos para a tabela de 2009

A Assufrgs debateu a garantia de recursos para a tabela 2009, levando em consideração a atual crise econômica mundial, a recente aprovação do projeto Reuni (ampliação de vagas na universidade) para a UFRGS, o atraso da primeira parte da tabela conquistada durante a greve de 2007 e algumas declarações de possíveis "cortes de gastos" porparte do Governo Federal.

Houve o questionamento da situação em que se encontra a educação pública, falta de investimento em capacitação, aumento da terceirização e falta de funcionários. Foi afirmada a necessidade de uma maior mobilização, se confirmada a intenção do governo de repassar aos servidores a crise econômica, causada pelos grandes banqueiros. Houve também proposta de organização de atividades conjuntas com estudantes e docentes, pelo fim da terceirização, mais verbas para a educação e contra as privatizações.

PLP 92 – Fundações Estatais

As Fundações representam um modelo de gerenciamento do Estado. Esse modelo privatiza a saúde, a segurança e a educação. A transformação de instituições públicas em Fundações prejudica toda a população, retira dos servidores dessas instituições a estabilidade e deixa alguns serviços fundamentais na mão da iniciativa privada.

Em audiência pública foi criado um fórum contra o PLP 92, que se refere às fundações. A luta contra as Fundações é a luta pela Universidade Pública, Gratuita, de qualidade e com compromisso social.

Veja os eixos da Paralisação nacional

• Garantia de recursos para a aplicação da tabela de 2009, nos prazos estabelecidos;

• Pela recuperação do artigo 15 da lei 11.091 – step constante;

• Contra o PLP 92 – fundação estatal de direito privado;

• Em defesa dos HUs – manutenção da vinculação as IFES;

• Manutenção da paridade dos aposentados;

• Contra o congelamento das ações judiciais;

• Pela aprovação em EC-441, EC -270 e EC -555;

• Contra a portaria que provocou o congelamento das consignatárias.