Parasitas e outros usurpadores do povo: vai-se a Ford e expande a Havan

Por Antonieta Xavier, Glória Tavares, Rafael Berbigier, Ricardo Souza e Rui Muniz

Mesmo entre os que se utilizam de benefícios do Estado, empresas capitalistas com subsídios e isenções, há os que não querem o caos, a redução da super exploração e a chamada insegurança jurídica e política; mas há, também, as empresas que não se importam com esse desgoverno e se propõem a conviver com as suas instabilidades em busca de seus imensos lucros. Resta para as trabalhadoras1, na visão dessas empresas e para o governo, a exploração, o desemprego e a miséria humana. Na Ford, só agora, são 5 mil demitidas diretamente e outras milhares de trabalhadoras e famílias impactadas; a Havan, uma empresa declaradamente reacionária com relação de trabalho rebaixada e opressora.

O cenário brasileiro está sendo facilitado para as movimentações dos capitalistas, que sustentam o governo do fascista Bolsonaro e suas políticas de segregações e desigualdades, de não democracias políticas e econômicas e de extermínio do povo e das funções de Estado que sustentam a vida da Classe Trabalhadora.

Nessa instabilidade, onde contracena aumento da concentração da riqueza e expansão da pobreza, saúde não importa, empregos formais e estáveis não são importantes, perseguições por segregação são incentivadas, estruturas de Estado para garantias sociais e assistência popular são desmanteladas e exterminadas e o não planejamento e controle dos meios de produção favorecem o super lucro. Esse é o cenário onde se ampliam as políticas do governo que proporcionam as reformas de Estado.

Precisamos pensar, elaborar, construir movimentações de rupturas com esse governo e com o sistema… Precisamos enfrentar as privatizações das estruturas e funções de sustentação do povo no Estado. Precisamos ampliar e organizar a força trabalhadora e o Movimento Socialista desse nosso país para enfrentar a ordem imposta pelo Estado capitalista. Mais que isso, não conseguiremos evoluir nessa direção assentados nas estruturas e nos limites desse Estado.

Nossa tarefa, individual e coletiva, para nos alinharmos a essa estratégia, é imediatamente nos alinharmos às nossas organizações de luta e propor e atuar em ações de solidariedade entre as trabalhadoras, resistência e enfrentamento, construir pela rebeldia consciente o real embate à destruição do Estado para Povo.

Vamos defender o Ensino e as Universidades Públicas, o SUS, IMESF, PETROBRAS, CEEE, CORSAN, todas as organizações públicas, estratégicas para o povo!!!

Fora Bolsonaro e os seus. Por um Governo Popular, Democrático, Socialista!!!

Antonieta Xavier, Servidora Aposentada da UFRGS, Coordenadora da ASSUFRGS Sindicato, militante da FASUBRA Sindical, filiada ao PSOL.

Glória Tavares, Servidora da UFRGS, militante na ASSUFRGS Sindicato e FASUBRA Sindical, filiada ao PSOL.

Rafael Berbigier, Servidor da UFRGS, Coordenador Geral da ASSUFRGS Sindicato, militante da FASUBRA Sindical, filiado ao PSOL.

Ricardo Souza, Servidor da UFRGS, Coordenador do Conselho de Representantes da ASSUFRGS Sindicato, militante da FASUBRA Sindical, filiado ao PSOL.

Rui Muniz, Servidor da UFRGS, militante na ASSUFRGS Sindicato e FASUBRA Sindical, filiado ao PSOL

1 A partir desse momento, a expressão trabalhadora representará o conjunto de trabalhadoras e trabalhadores.