Entidades da UFRGS manifestam repúdio à perseguição ao TAE Rui Muniz

As entidades abaixo assinadas manifestam repúdio às atitudes do Reitor Carlos Bulhões no caso da tentativa de expurgo do técnico-administrativo em educação Rui Muniz. Apesar de todas as irregularidades apontadas no processo de aposentadoria compulsória, o reitor e a Superintendente de Gestão de Pessoas, Marília Hackmann, se negam a suspender o processo!

Nem mesmo o pedido da vice-reitora Patrícia Pranke foi atendido. Ao ser informada dos problemas do processo de aposentadoria, a vice-reitora demandou a suspensão da aposentadoria, a fim de não prejudicar o servidor e a Universidade, que pode ser cobrada pela ilegalidade. Aliás, a professora Pranke foi a única gestora a receber o sindicato e o próprio Rui Muniz. Carlos Bulhões nunca respondeu ao pedido de reunião do sindicato, indicando que a decisão de aposentá-lo não é técnica, é política. 

É preciso lembrar que o Rui Muniz é representante dos TAEs no Conselho Universitário e no Comitê-Covid, apenas para citar dois locais onde ele se mantém ativo, mesmo durante a pandemia. Aliás, tem travado duros embates com a Reitoria, junto com outros companheiros, para defender a democracia, a universidade pública, a vida! Por isso, a aposentadoria compulsória, apressada e sem direito à defesa tem cheiro de perseguição política!

Demandamos que a Reitoria demonstre o contrário e suspenda o processo! Que dialogue e faça justiça!

Assinam, as entidades:
ASSUFRGS Sindicato
ANDES-UFRGS
APG-UFRGS
DCE – UFRGS