ASSUFRGS manifesta solidariedade e apoio à greve dos trabalhadores de Florianópolis

Desde a quarta-feira passada (09), os trabalhadores e trabalhadoras da saúde, da assistência social, da educação e de outros setores da Prefeitura de Florianópolis estão em greve. Porém, a greve já sofre com a perseguição por parte de Loureiro, que pediu à Justiça Estadual a prisão de lideranças da greve, vinculadas ao Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem). A luta é contra a privatização dos serviços de coleta de lixo, reajuste para servidores da saúde, cumprimento do acordo coletivo com os trabalhadores da educação e pelo chamamento dos aprovados em concurso para a assistência social, entre outras pautas.

O sindicato denuncia que, desde que assumiu a prefeitura, Gean Loureiro, que agora quer ser candidato a governador, “insiste em sua política brutal de privatização que pune o povo e os trabalhadores da cidade. Deste 2017, quando assumiu o cargo, suas investidas têm o mesmo objetivo: desvalorizar os trabalhadores e quebrar o serviço público para fazer a população acreditar que a privatizar e terceirizar são a solução”. Ainda conforme o sindicato, na saúde, faltam remédios, investimentos em estrutura e valorização dos trabalhadores e das trabalhadoras que atendem à população em meio à pandemia; na educação, o prefeito não cumpre o acordo coletivo e a lei do piso do magistério; na assistência social, a Prefeitura não chama os aprovados em concurso, deixando cargos vagos, e Cras, Creas e casas de acolhimento, mal conseguem realizar os atendimentos necessários.

Em nota, a ASSUFRGS manifesta solidariedade e apoio à greve dos trabalhadores da PMF e COMCAP:

A ASSUFRGS Sindicato vem expressar todo apoio à greve dos trabalhadores da Prefeitura de Florianópolis impulsionada pelo SINTRASEM, que iniciou em 09 de fevereiro de 2022, pelo cumprimento e manutenção do acordo coletivo na Comcap e PMF, em defesa do concurso público e chamamento dos aprovados no concurso público, fim das terceirizações, cumprimento da lei do piso do magistério, pagamento da lei do plano de carreira do quadro civil, fim da política de assédio moral e perseguição política.

O governo Gean não recebeu, em nenhum momento, a entidade sindical durante a greve e, de maneira autoritária, com prática antissindical ameaça os grevistas, inclusive com pedido de demissão e prisão da direção do sindicato.

Exigimos que se respeite o direito de greve e livre organização sindical, com abertura imediata de mesa de negociação, para que a pauta de reivindicações possa ser discutida e uma proposta que atenda a categoria seja apresentada.

Sem mais, ficamos no aguardo do retorno com urgência.

Com informações de Sintrajufe