Divulgado manifesto em Defesa da Paridade na UFRGS

O Movimento Virada na UFRGS divulgou um manifesto em defesa da paridade na universidade. A ASSUFRGS saúda a iniciativa do movimento, que através da divulgação do material retoma o debate sobre a defesa da Paridade junto à Comunidade Universitária.

O manifesto argumenta como a implementação da consulta paritária na escolha para reitor trará igualdade entre os segmentos que compõem a universidade. “A UFRGS tem uma comunidade de aproximadamente 53 mil pessoas – 3.013 professores, 2.412 técnicos-administrativos e 47.443 estudantes. Os professores, que são os únicos que podem concorrer ao cargo de Reitor e que representam 5,7% da comunidade, ganham, com a implementação da paridade, um peso de 33,3%. Na prática, é isso que a paridade significa: uma equiparação ponderal dos 3 segmentos – cada um com 33,3%. Com isso, os professores são majorados ponderalmente em 7 vezes (de 5,7% para 33,3%). Os estudantes, que representam 89,7% da comunidade universitária, vão para 33,3%. A paridade valoriza o voto docente, ao contrário do que se repete nos corredores da universidade”, destaca o manifesto.

Entre outras informações, o documento pontua como o sistema paritário já é utilizado em outras instituições federais de ensino. “Mais de 2/3 das universidades federais já realizam as suas consultas de forma paritária, com base na Autonomia Universitária, garantida pela Constituição. Todos os Institutos Federais, criados em 2008, têm assegurada a consulta paritária para Reitor. O fato é que quase 70% das universidades souberam colocá-la em prática e não houve judicialização, como se apregoa para impedir a paridade. O que precisamos na UFRGS é de vontade política para fazer a mudança.”

Confira a íntegra do MANIFESTO EM DEFESA DA PARIDADE NA UFRGS, divulgado pelo Movimento Virada.