Assembleia Geral de Greve aprova indicação de Caravana à Brasília e pressão aos Deputados Federais

Em Assembleia Geral de Greve, nesta terça-feira (26), os servidores Técnico-Administrativos em Educação da UFRGS, UFCSPA e IFRS aprovaram os encaminhamentos dos próximos dias para o movimento grevista da categoria. A assembleia, que lotou o Auditório do Prédio 03 da UFCSPA, aprovou a indicação de uma grande caravana nacional à Brasília e a ampliação da mobilização junto aos colegas da categoria, estudantes e docentes das instituições de ensino. A mesa da Assembleia Geral de Greve foi composta pelos integrantes do Comando Local de Greve, Erick Vaz, Mariane Quadros e Caciano Machado.

Os colegas ainda pontuaram a necessidade de dialogar com os parlamentares das três esferas (deputados federais, estaduais e vereadores), para que se posicionem favoráveis à greve nacional dos TAEs. O movimento já atinge mais de 70 Instituições Federais de Ensino, entre universidades e institutos Federais. Localmente, a greve já atinge mais 50 setores da UFRGS, UFCSPA e IFRS, totalmente ou parcialmente, em diferentes unidades/campi das instituições.

Confira os encaminhamentos da Assembleia Geral de Greve:

  • Pressão aos parlamentares e busca de apoio à pauta do movimento grevista;
  • Propor à Fasubra uma forte caravana nacional à Brasília, ainda em abril;
  • Realização de atos de rua para ampliar a visibilidade da greve;
  • Seguir mobilizando a base da UFRGS, UFCSPA e IFRS;
  • Propor ao Comando Local de Greve que faça uma análise sobre os encaminhamentos das negociações junto ao governo, incluindo GT Carreira da CNSC;
  • Solicitar moções de apoio à greve dos TAEs aos Conselhos Universitários da UFRGS e da UFCSPA e ao CONSUP do IFRS, além de conselhos de unidades. Buscar para além do apoio, um posicionamento pela suspensão do controle de frequência durante a greve, respeitando as particularidades de cada instituição;

Informes do CNG

Gabriel Focking, Coordenador-Geral da ASSUFRGS, informou à Assembleia os trabalhos do Comando Nacional de Greve, em Brasília. Segundo ele, o comando demorou a iniciar os trabalhos devido ao atraso de algumas delegações na chegada à capital do país, sendo os primeiros dias dedicados ás atividades organizadas pelo sindicato local dos TAEs da UnB. Quando os trabalhos efetivamente começaram, o CNG discutiu os rumos da greve. Discutiu-se o calendário, que segue a proposta do comando local: pressão a parlamentares e atos de rua, com uma caravana nacional à Brasília em abril.

O entendimento do Comando Nacional de Greve é de que a greve dos TAEs impulsionou outras categorias, que agora já tem indicativo de greve. Os docentes, via ANDES, indicam inicio da paralisação para abril, enquanto o Sinasefe aponta o dia 03 de abril. Por isso, CNG indica atividades de greve unitárias no dia 03/04.

Comando Local de Greve

Mariane Quadros, deu os informes do CLG, informado à categoria a posição favorável do Comando Local à Caravana nacional em Brasília. Também destacou que a Comissão de Ética do CLG está disponível para orientações aos colegas sobre o registro do ponto eletrônico. O contato pode ser feito pelo e-mail: etica2024@assufrgs.org.br Quanto á comissão de comunicação da greve, o destaque são os materiais gráficos, com confecção de faixas para fixar na entrada dos campi e impressão de novos panfletos com o mapa nacional da greve.

Rafael Berbigier, integrante do CLG, destacou a decisão do comando de indicar a estadia dos delegados da ASSUFRGS no CNG por duas semanas, visando diminuir os custos com passagem. Delegados que são pai ou mãe terão possibilidade de ficar apenas uma semana.

Conjuntura

No debate sobre Conjuntura, foi consenso entre os colegas da categoria que a greve se mostra forte localmente e nacionalmente. A Coordenadora-Geral da ASSUFRGS, Tamyres Filgueira aponta que para os próximos dias, o movimento grevista precisa iniciar a pressão junto aos parlamentares. “A greve deve agora ampliar para fora. Precisamos pressionar os Deputados Federais gaúchos para estarem aqui na assembleia e que defendam nossa campanha salarial lá na câmara dos Deputados. A pressão em Brasília é fundamental para que nossa greve apareça nos principais espaços de debate político. Minha proposta é fazer esse giro na próxima semana.”

A Assembleia Geral de Greve contou com saudações de representantes da CTB (Fabrício), Esquerda Diário (Fabrício), CSP-Conlutas (Rejane) e do mandato da Deputada Federal Daiana Santos – PCdoB (Erick); Também marcaram presença Giovani Culau, co-vereador de Porto Alegre pelo Mandato Coletivo (PCdoB); Fran Rodrigues, Vereadora Suplente pelo PSOL/ POA; Marília Iglesias da diretoria do SIMPA;

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