Governo Yeda compromete o final do ano letivo, denuncia CPERS

A direção do CPERS/Sindicato publica nota no site da entidade nesta segunda-feira (14) denunciando que a comunidade gaúcha será prejudicada pela irresponsabilidade da governadora Yeda Crusius que, além de destruir o serviço público, ataca os direitos dos servidores. "Um governo que optou pelo conflito com o funcionalismo", enfatiza a nota.

O Sindicato recorda que, no dia 17 de novembro, o governo encaminhou para a Assembleia Legislativa um “pacote de maldades” prevendo alterações nas carreiras e eliminando conquistas históricas dos trabalhadores em educação. E recorda que, neste período, o CPERS/Sindicato e outras entidades que representam os servidores públicos realizaram vigílias, manifestações, visitas às câmaras de vereadores e aos deputados estaduais, "mas os projetos continuam ameaçando o presente e o futuro dos trabalhadores".

A entidade adverte que, além de manterem o arrocho salarial vigente, os projetos acabam com as carreiras e com direitos históricos de educadores, brigadianos, policiais civis e demais servidores.

"A greve, neste momento, é a única forma de forçar o governo a retirar os projetos. O final do ano letivo também está nas mãos dos deputados, que precisam manifestar sua opinião contrária à aprovação dos projetos", afirma.

Nesta terça-feira (15), um ato público unitário dos servidores, às 10h, na Praça da Matriz, em Porto Alegre, vai marcar o primeiro dia da paralisação. Nesta mesma data, os educadores começarão a instalar barracas na praça, no chamado “acampamento pela retirada ou rejeição dos projetos de Yeda”.

Fonte: CPERS/Sindicato