ASSUFRGS participa de manifestação em frente ao Ministério da economia exigindo reajuste de 19,99%

Nesta manhã, ASSUFRGS, Fasubra e demais entidades sindicais marcaram presença em um ato organizado em frente ao Ministério da Economia exigindo a abertura de uma mesa de negociação com a classe dos servidores públicos federais. 

Há exatamente um mês, o FONASEFE havia protocolado um documento exigindo um reajuste de 19,99% para a categoria, entretanto, até o momento, não houve qualquer resposta do governo, negando, aceitando ou oferecendo outra proposta. Essa atitude de indiferença e desde com a categoria tem revoltado os trabalhadores que seguem se organizando cada vez mais em prol de uma greve unificada.

Tamyres Filgueira, Coordenadora-geral da ASSUFRGS, estava presente no ato e pode realizar uma fala para os companheiros de luta. “É um mês sem negociação, o que estamos fazendo aqui não é pedir nenhum favor, é um direito, estamos pedindo recomposição salarial. Estamos passando por uma crise por conta desse governo negacionista e essa crise afeta diretamente a nós servidores. Esse governo diz não ter dinheiro, o que é uma mentira! O governo Bolsonaro tem trilhões para salvar bancos, ele não taxa as grandes fortunas e o resultado disso é que no Brasil teve vinte novos bilionários!” 

A Coordenadora-geral também pontuou que durante a pandemia os servidores foram essenciais em seu trabalho que estava na linha de frente da pandemia e esse esforço todo deve ser valorizado.

David Lobão, Coordenador-geral do Sinasefe também se pronunciou, convocando toda a classe se servidores a se unificar e se mobilizar em prol dessa campanha salarial. “Nesse um mês aprendemos uma coisa, não vai ter reajuste se a gente não lutar, não vai ter reajuste se não formos para a rua, essa é a nossa responsabilidade!”

Com uma nova agenda de greve programada, o governo federal tem até o dia 30 de março para apresentar uma proposta/resposta à categoria, ou ocorrerá uma greve nacional por tempo indeterminado.

Foto: Scarlett Rocha/SINASEFE