Carta Aberta que pede auditoria da dívida pública é entregue ao governo de transição
Nesta quarta-feira (07), após a reunião do Conselho Político da Auditoria Cidadã da Dívida (ACD), a coordenadora nacional Maria Lucia Fattorelli e representantes de várias entidades apoiadoras como Sindcop, Sinasefe, Fenasps, Sinal, Anfip, Corecon e Agepen foram até o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília para cumprir uma missão: entregar em mãos aos integrantes do governo de transição a Carta Aberta formulada pela ACD com os principais aspectos a serem enfrentados pelo governo federal eleito e pelo Congresso Nacional (Leia na íntegra em https://bit.ly/3UFwBL1).
A ASSUFRGS Sindicato tem representação ativa no Conselho Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida. Atualmente, somos representados pela colega Márcia Tavares, que informa à categoria que nosso sindicato assinou a carta em defesa da auditoria da dívida pública e pelo limite de juros no país.
A equipe da ACD foi recebida pelo coordenador executivo do governo de transição, Floriano Pesaro e o economista Adauto Modesto Junior (membro do grupo de Planejamento, Orçamento e Gestão). Também foram realizados contatos com diversos deputados que fazem parte da equipe de transição, como Pedro Uczai (coordenador do Grupo Técnico do Desenvolvimento Agrário), Alessandro Molon (integrante do grupo de Meio Ambiente), entre outros, como o deputado Henrique Fontana, deputado Prof. Israel e o economista da Afipea José Celso Cardoso.
Cópia da Carta Aberta foi distribuída e todos prometeram analisar as propostas. “Contem com a gente. Parabéns pela luta”, disse Uczai, que foi relator da proposta pelo Limite dos Juros na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara. A ACD protocolou a Carta Aberta e oficializou a entrega do documento à equipe de transição.
Essa é mais uma iniciativa da ACD em busca não somente da realização da auditoria integral da dívida pública, mas também de mudanças na política econômica brasileira voltadas para o privilégio do Sistema da Dívida e seus mecanismos causadores de escassez para o povo, como os altos juros e a política de preços da Petrobras, entre outros. Estaremos atentos e seguiremos cobrando!
Foto e fonte: ACD